Com poucas opções de receita, o Vasco não conta com uma parcela importante da verba que qualquer clube grande do Brasil não pode prescindir: um patrocinador. O grande provedor financeiro do Vasco hoje são as cotas de TV, o que deixa os dirigentes vascaínos sem muitas opções de investimento.
Com folha salarial de aproximadamente R$ 600 mil, a arrecadação proveniente de um eventual patrocínio ou um acordo de parceria ajudaria na contratação de jogadores.
O presidente Eurico Miranda afirma que o clube não fechará contrato com uma empresa que não queira, ou possa, pagar o que não condiz com o tamanho do Vasco.
- Aceitar um contrato que tenha um valor abaixo do que o Vasco merece seria desvalorizar a marca. Até hoje ninguém me procurou com os termos que eu acho serem da estatura do Vasco - afirmou o dirigente cruzmaltino, complementando ainda que exige sempre condições financeiras que estejam no patamar de clubes como o São Paulo, por exemplo.
Nem mesmo as parcerias com os fornecedores de material esportivo têm sido tranqüilas pelas bandas de São Januário. Desde 2000, o clube cruzmaltino teve quatro fornecedores diferentes, incluindo uma marca gerenciada pelo próprio Vasco, a VG Vasco.