Antes do início da sessão de que deve confirmar o Consórcio Maracanã, formado pelas empresas Odebrecht Participações e Investimentos, IMX Venues (de propriedade de Eike Batista) e AEG Administração de Estádios do Brasil (dos EUA), como gestor do Maracanã pelos próximos 35 anos, o presidente da Comissão Especial de Licitação, Luiz Roberto Silveira Leite, leu um mandado de segurança a favor da empresa Golden Goal, responsável pela comercialização dos camarotes do estádio.
Nele, a desembargadora Marilia de Castro Neves Viera, da 2ª Vara Cível, concede uma liminar que retira os camarotes do processo de licitação do Complexo do Maracanã até que o caso seja julgado.
A sessão desta quinta-feira é o último obstáculo para o Consórcio Maracanã vencer a licitação. Os advogados do grupo vão entregar a documentação para ser habilitada. O concessionário apresentou a melhor proposta econômica e, de acordo com o governo do Rio de Janeiro, a melhor proposta técnica.
Caso a documentação do grupo do empresário Eike Batista seja aprovado e habilitado, os documentos do \"Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro\", composto por Construtora OAS S.A. (98%), Stadion Amsterdam N.V. (1%) e Lagardère Unlimited (1%), não serão abertos, o que praticamente oficializaria o Consórcio Maracanã como dono do estádio pelos próximos 35 anos.