A iminente saída de Léo Gil, que negocia a rescisão com o Vasco para acertar com o Colo Colo, está prestes a aumentar a lista de reforços que deixaram São Januário. Caso a transferência seja confirmada, seis dos 10 contratados no meio do ano passado terão encerrado a sua trajetória no clube.
O número mostra o baixo aproveitamento na tentativa de qualificação do elenco, um dos motivos para o rebaixamento à Série B do Brasileirão. Antes do volante argentino, Guilherme Parede, Toko Filipe, Jadson, Marcelo Alves e Ygor Catatau haviam mudado de ares (veja a tabela abaixo).
As contratações ocorreram na gestão do agora ex-presidente Alexandre Campello. As últimas saídas, na de Jorge Salgado. Com a necessidade de reformulação do elenco, motivada pela perda de receita estimada em R$ 100 milhões, mais mudanças devem ocorrer.
Por ora, Léo Matos, Carlinhos, Neto Borges e Gustavo Torres continuam no Vasco. Eles têm reapresentação marcada para segunda-feira, quando o elenco profissional retomará os treinos após 10 dias de folga. Será o começo dos trabalhos de campo do novo técnico, Marcelo Cabo.
Do quarteto, apenas Léo Matos foi titular incontestável na temporada passada. Tem contrato até o final de 2021 e deve permanecer. Carlinhos ganhou vaga no time nas últimas partidas e tem vínculo mais longo: até dezembro de 2022. Sua permanência é avaliada pela comissão técnica.
Neto Borges (31 de julho) e Gustavo Torres (31 de dezembro) estão emprestados. A tendência é de que não permaneçam, porém, é preciso acertar as bases para a rescisão. Em dificuldade financeira, o Vasco desejaria devolvê-los a seus clubes (Genk e Atlético Nacional, respectivamente) ou repassar os empréstimos.