Futebol

Por uma boa lembrança

De um lado, a ascensão no Campeonato Brasileiro, materializada na seqüência de quatro jogos sem perder e a fuga momentânea da zona do rebaixamento. Do outro, o Atlético e, acima de tudo, o Mineirão, estádio que não lhe tem sido generoso. Hoje, às 22 horas, o Vasco entra em campo com a missão de manter a boa fase e somar mais uma boa recordação do templo do futebol de Minas Gerais.

O momento para brilhar no estádio não poderia ser mais oportuno. Uma vitória sobre o Galo deixará o Vasco a três pontos do grupo dos últimos quatro colocados na competição. Um alívio e tanto para quem esteve na lanterna há poucas rodadas.

Porém, as ambições vascaínas esbarram na dura realidade: atuar no Mineirão se tornou um martírio para o Cruzmaltino. A última vitória foi em 2000, contra o Cruzeiro. Diante do Galo, o jejum é ainda maior. Desde 1995 o Vasco não derrota o adversário em Belo Horizonte. É o maior jejum de vitórias do time em jogos contra os tradicionais rivais do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Renato Gaúcho não se apega a isso.

– Meu grupo é experiente. Sabemos que, na reta final, as dificuldades aparecem mais. O Atlético tem uma torcida forte, que canta o tempo todo. Mas podemos conquistar nosso objetivo – afirmou, confiante, o treinador.

Se olhar um pouco mais para trás, o Vasco e o otimismo de seu treinador merecem o crédito. Os dois últimos grandes títulos do time passaram pelo Mineirão. Em 1998, o Vasco encarou o Cruzeiro no estádio e avançou para as quartasde-final da Libertadores. Dois anos depois, pela Copa João Havelange, o time derrotou novamente o Cruzeiro em Belo Horizonte, agora na semifinal. Para os atleticanos, vale a lembrança nada feliz: em 2005, dentro do Mineirão lotado, o Galo confirmou o seu rebaixamento após empate com o Vasco.

Os dois últimos títulos de expressão do Gigante da Colina passaram por um Mineirão lotado

13 anos é o tempo em que o Vasco não vence o Atlético Mineiro dentro de Belo Horizonte. O distante triunfo aconteceu no dia 17 de maio de 1995, pelo segundo jogo das quartas-definal da Copa do Brasil. O Vasco derrotou o adversário por 1 a 0.

Há boas lembranças!

Libertadores 1998
O Vasco se classificou para a segunda fase da Libertadores atrás do Grêmio. Por isso, teve a ingrata missão de pegar o Cruzeiro, então campeão da competição, nas oitavas-de-final. Depois de uma vitória em casa, o Gigante da Colina segurou o empate no Mineirão e seguiu adiante.

Copa João Havelange 2000
Na semifinal da competição, o Vasco foi encarar o temido Cruzeiro do técnico Luis Felipe Scolari. Depois do empate em casa, poucos acreditavam na vaga. Numa partida inesquecível, o Cruzmaltino derrotou os mineiros por 3 a 1 e alcançou a tão sonhada final.

Brasileiro 2005
Sem maiores ambições na competição, o Vasco foi até o Mineirão para enfrentar um Atlético desesperado. O empate sem gols fez com que o Galo chorasse o rebaixamento para a Série B.

Momento histórico

2005
Rebaixamento atleticano No Mineirão, Bruno, hoje no Fla, defende até pênalti de Romário, mas com o empate sem gols o Galo cai.

2008
Goleada histórica No primeiro turno, o Vasco bate o Galo por 6 a 1, em São Januário, e alcança a maior goleada da história do confronto.

NÚCLEO VASCO
reportervasco@lancenet.com.br

Para vencer o Atlético em terras mineiras na noite de hoje, o Vasco aposta na juventude do volante Mateus, natural de Ponte Nova, interior de Minas Gerais. Curiosamente, a mesma cidade onde nasceu o maior ídolo atleticano, Reinaldo. Ainda um pouco tímido na hora de falar, mas demonstrando uma grande desenvoltura com a bola nos pés, ele forma, ao lado de Jonílson, a dupla de confiança do técnico Renato Gaúcho no meiode-campo cruzmaltino.

As características ofensivas do jogador vêm de criança, quando Mateus jogava como atacante e era conhecido na sua cidade natal como o novo Reinaldo.

– É verdade, eu fazia muitos gols – recorda o jogador, que chegou a atuar por mais de dois anos nas categorias de base do Galo. – Cheguei no Atlético em agosto de 2001, mas já jogava no meio-de-campo, como armador – disse.

Aos 17 anos, Mateus deixou o Galo para jogar no Vasco, clube no qual é dono da camisa 7.Ojogador estreou na equipe principal cruzmaltina em fevereiro, pela Copa do Brasil, mas só conquistou a titularidade durante o Brasileiro. Hoje, ele lamenta o fato de a família não poder comparecer ao Mineirão para vê-lo atuar pela primeira vez como profissional no Gigante da Pampulha, mas se sente confiante.

– Minha família, infelizmente, não poderá vir, mas a expectativa é de fazer um bom jogo. Vai ser minha primeira partida como profissional no Mineirão, contra o clube que me deu a primeira oportunidade no futebol. Estou confiante em fazer um bom jogo – declarou o jogador vascaíno.

Poucos remanescentes
Da época de Mateus no Galo, apenas o apoiador Tchô continua na equipe alvinegra. Apesar de terem perdido contato, Mateus mostra-se feliz com a oportunidade de reencontrar o velho conhecido.

– Perdemos um pouco o contato, mas agora voltamos e temos nos falado às vezes – declarou o volante.

Mateus jogou na base do Galo até os 17 anos, quando rumou para o Vasco. Do adversário, conhece Tchô

Novato
19 jogos disputou Mateus com a camisa do Vasco nesta temporada. O volante marcou um gol no ano e participou de sete vitórias, três empates e nove derrotas desde que estreou com a camisa cruzmaltina, em fevereiro, na Copa do Brasil.

Garantido
3 anos foi o período que Mateus renovou com o Vasco neste ano. Com contrato até o final de 2011, o Vasco protegeu sua revelação dos olhos de outros clubes. No início do ano, clubes da Europa mostraram interesse no jogador. Depois, até o São Paulo o cobiçou.

Fonte: Lance
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Classificação fornecida por Sofascore
Artilheiro
Paulinho 1
Jogos
Vitórias 0 (0,00%)
Empates 1 (100,00%)
Derrotas 0 (0,00%)
Total 1
Gols
Marcados 1 (50,00%)
Sofrido 1 (50,00%)
Total 2
Saldo 0
Cartões
Amarelos 3 (100,00%)
Vermelhos 0 (0,00%)
Total 3