Pra lotar a arquibancada

- Não é mole não, aqui no Rio ninguém ganha do Vascão!
Era comum ouvir esse refrão nos jogos do Vasco durante o Campeonato Brasileiro de 1997, quando conquistou o título. O time disputou dez partidas no Rio de Janeiro na primeira fase da competição: ganhou nove e empatou uma. Na segunda fase deste ano, terá uma seqüência de quatro jogos em casa, contra Ponte Preta, Fluminense, Grêmio e Goiás, e espera contar com o apoio da torcida para consolidar a sua boa campanha.

A força da torcida vascaína em casa não chega a ser ruim. Por enquanto, é a segunda melhor desde o início do sistema de pontos corridos. Neste Brasileirão, a média de público do Vasco nas partidas no Rio é de 9.154 torcedores, bem superior às dos anos de 2003 (4.933) e 2004 (4.774). Porém, foi no ano passado a maior média: 15.004. E aconteceu justamente numa temporada em que o Vasco terminou o Brasileirão em 12o

- lugar.

Este ano, em quarto lugar (melhor campanha no sistema de pontos corridos), o Vasco espera quebrar o recorde de público. Além disso, o apoio do torcedor nesta seqüência no Rio é considerada essencial pelos jogadores e principalmente pelo técnico Renato Gaúcho.

- Queremos o torcedor vascaíno de volta a São Januário. Esse é o momento certo para esse reencontro acontecer - pediu o técnico Renato. - O apoio da torcida é o combustível extra de que os jogadores estão precisando para continuar no caminho das vitórias.

Para reforçar o pedido do comandante, o atacante Faioli, que entra na vaga de Edilson contra a Ponte Preta, fez um apelo: que os vascaínos lotem mesmo o Estádio de São Januário amanhã: - Gosto de entrar em campo e ver a arquibancada lotada. Precisamos disso. O momento é nosso e, neste campeonato tão disputado, a torcida tem um papel fundamental.

Ela pode fazer a diferença.