Analisar os atacantes adversários é uma prática comum entre os goleiros. Mas Fernando Prass conhece bem Sebastián Abreu e Herrera, mesmo com as passagens discretas destes jogadores pelo futebol brasileiro. Do argentino, as lembranças das partidas recentes por Corinthians e Grêmio. Já as recordações do uruguaio são antigas.
Quando ainda atuava nos juniores do Grêmio em 1998, o arqueiro observava os treinos dos profissionais. Na época, Abreu tentava se firmar no cenário brasileiro com Ronaldinho Gaúcho em campo. Fernando estava presente no treino em que El Loco sofreu a lesão que prejudicou a sua passagem pelo time gaúcho.
Eu o acompanho faz tempo. Além dos treinos no Grêmio, me recordo de jogos pela seleção uruguaia e de sua passagem pelo futebol espanhol. Minhas referências são boas. É um jogador de área, mas que, se precisar cair pelas pontas, pode fazê-lo também, comentou Prass ao jornal O Dia.
O jogador vascaíno acredita no sucesso da dupla alvinegra. Além de assistir a vídeos dos adversários, Fernando também conta com a ajuda do preparador de goleiros Carlos Germano.
O futebol é dinâmico. Eu procuro reunir as características de cada um, mas é sempre imprevisível. O Loco tem bom chute com a direita, mas quem garante que ele não possa fazer um gol de esquerda?, destacou.
Sobre os oponentes do Campeonato Carioca, a muralha cruzmaltina não teme o poder de fogo dos atacantes rivais, como Herrera, Vagner Love, Adriano e Fred.
Não me ligo muito em nome. É claro que são as referências, mas eles não jogam sozinhos. Todo time tem laterais, zagueiros e apoiadores que podem surpreender uma equipe desatenta, finalizou. (L.B)