Futebol

Prass se inspira em Marcos para fechar o gol contra o Corinthians

Fernando Prass já deu diversas declarações dizendo que não abre mão do apelido que ganhou da torcida vascaína, de Muralha da Colina. Mas já vê com bons olhos virar santo, a exemplo do ex-palmeirense Marcos, justamente contra o mesmo Corinthians, em uma disputa de Libertadores.

Carrasco do Timão, o ídolo palmeirense fechou o gol nas cobranças de pênaltis, pelas quartas de final da Libertadores de 1999. A partir daquele jogo, ganhou o apelido de São Marcos. Não contente, repetiu o feito um ano depois, eliminando o arquirrival na semifinal da competição sul-americana.



– Deus queira que eu esteja abençoado como o Marcos. Um grande goleiro, que fez história pelo Palmeiras na Libertadores – disse Fernando Prass.

O goleiro, apesar de já ter feito alguns milagres com a bola rolando, vinha recebendo algumas críticas e até sendo alvo de piadinhas, por conta do baixo aproveitamento nas penalidades. De 39, havia defendido apenas três pelo Vasco. Mas, no último domingo, Prass voltou a brilhar e defendeu uma cobrança de pênalti contra o Grêmio, garantindo a vitória por 2 a 1.

Contra o Corinthians, Prass não crê que a vaga seja definida nas penalidades. Mas, se isso acontecer, garante estar preparado. Lembra de um passado recente e diz que, em 2004, pelo Coritiba, durante o Estadual, pegou cinco de seis cobranças.
No mesmo ano de 2004, pelo Brasileirão, Prass lembra que pegou uma penalidade do são-paulino Rogério Ceni, que, até então, não havia perdido uma cobrança sequer.

Bate-Bola

Fernando Prass - Em entrevista ao LANCE!

L!: Você sempre preferiu Muralha da Colina do que Santo. Mas, e se fizer milagres contra o Timão e a torcida o chamar de São Prass?

(risos) Elogio não tem que achar ruim. Mas eu sempre soube lidar com elogios e críticas. Na minha posição, é preciso estar acostumado. É uma posição de extremos.

L!: Como você se prepara? Analisa o batedor, escolhe um canto?

Todo goleiro escolhe canto. A única situação que espera é quando acha que vai bater no meio. Antes do cara bater, já tem uma decisão, assim como o batedor também tem o canto definido. Uns falam de descolar goleiro, mas não é isso. Respeito opinião, mas, de todos goleiros que conheço, nenhum faz isso. O negócio é tentar esperar o máximo. O próprio Marcos, um grande pegador de pênaltis, é um bom exemplo disso. Definia o canto.

L!: Esses questionamentos sobre penalidades o incomodam?

Fico irritado quando se fala alguma coisa descabida, que o cara telegrafou. Ué, qual o sintoma que ele usaria para telegrafar? Inclinação do corpo? Olhou para o lado? Depois que acontece é fácil falar.

Momentos milagrosos de Prass

Parou o Fenômeno!
Na segunda partida da semifinal da Copa do Brasil de 2009, contra o Corinthians, no Pacaembu, Ronaldo recebeu em profundidade e driblou Fernando Prass. Mas o camisa 1 recuperou-se e conseguiu tirar a bola dos pés do Fenômeno.

Contra o rival
No Campeonato Brasileiro de 2010, no clássico com o Flamengo, Fernando Prass fez uma sequência de defesas que deixou o Maracanã de pé. Após chute de Vinicius Pacheco, o camisa 1 fez a defesa. No rebote, Cristian Borja, na área, finalizou para nova defesa. A bola ainda sobrou para Juan, mas o goleiro vascaíno evitou de novo.

Quartas da Libertadores
Na primeira partida contra o Corinthians, em São Januário, no segundo tempo, o goleiro salvou com os pés o que seria gol de Jorge Henrique de cabeça após cruzamento da direita.

Garantiu a estreia
Em São Januário, domingo, goleiro pegou pênalti de Marcelo Moreno e garantiu a vitória vascaína por 2 a 1 na estreia no Brasileiro.

Fonte: Lancenet!
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