Representantes das torcidas organizadas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco estiveram presentes nesta segunda-feira a um encontro com o presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj), André Lazaroni, para discutir o uso de instrumentos musicais, bandeiras e comportamento dos torcedores em geral no Maracanã. As conversas prosseguirão numa reunião ainda nesta semana com a participação do consórcio que hoje administra o estádio.
A discussão foi convocada após declarações do presidente do Consórcio Maracanã S.A. causarem polêmica entre os torcedores cariocas. João Borba revelou que a administração do estádio pretendia sugerir aos clubes e torcidas um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), restringindo o uso de bandeiras, por exemplo, em nome de mais segurança e conforto para os frequentadores das arquibancadas.
No encontro preliminar realizado nesta segunda-feira, os representantes de torcidas organizadas pediram que fosse mantido o trato estabelecido com o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) antes do fechamento do estádio para reforma, em 2010.
Vamos buscar o que é melhor para manter o espetáculo dentro dos estádios, seja em pé ou sentado. Faça chuva ou faça sol, as torcidas organizadas sempre estarão apoiando seus times. O Maracanã foi feito para os torcedores que não deixarão de frequentá-lo, disse André Lazaroni, em comunicado divulgado pela sua assessoria de imprensa.
A intenção dos encontros é que haja um acordo até o confronto entre Vasco e Fluminense, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, a primeira partida disputada entre clubes após a reforma e concessão do Maracanã. Estarão presentes também à reunião o Ministério Público e o GEPE.