O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, convocou uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira para esclarecer como será a operação para o clássico de domingo, contra o Vasco, no Maracanã. Um dos problemas é a inversão de lados das torcidas. Assim que assinou contrato com o consórcio que administra o estádio, o clube optou pela torcida tricolor ter acesso pela Uerj, lado fixo dos cruz-maltinos antes da reforma.
A troca provocou muita discussão, inclusive fazendo a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) cogitar a suspensão da venda de ingressos já nesta quarta. O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, entrou em contato com representantes tricolores, mas não obteve sucesso. Na entrevista, Peter Siemsen esclareceu a sua posição.
- A torcida não entra mais pela Uerj. Apenas sete mil que ficam lá em cima. O Fluminense foi convidado para a reunião na federação hoje (quarta-feira) e irá numa boa, mas essa questão do lado da nossa torcida é inegociável, tendo em vista que o futebol mudou - garantiu em coletiva nas Laranjeiras.
Sobre a logística para operação antes e depois do jogo, o presidente disse estar \"tranquilo\".
- Houve mudanças na parte interna e na parte de acesso ao estádio. Estudamos bastante o Maracanã antes de tomar a decisão da posição do Fluminense, considerando facilidade, menor risco, etc... Por isso, estamos tranquilos desde quando iniciamos as vendas.