O Vasco tenta se manter na Série A por meio de recurso no STJD com o intuito de anular a partida contra o Atlético-PR por falta de segurança e pelo fato do árbitro Ricardo Marques Ribeiro ter reiniciado o jogo além do tempo permitido em regulamento. Muitos torcedores têm questionado se não poderia o jogo ser refeito após a tragédia, e a remarcação de uma partida lembra o caso Edilson Pereira de Carvalho, que foi flagrado recebendo dinheiro para manipular jogos em 2005, tendo sido 11 partidas realizadas novamente. Flávio Zveiter, presidente do STJD, descarta a chance de o jogo Atlético-PR x Vasco ser remarcado e diz que não é possível fazer comparação com o caso de 2005:
“Não há como fazer analogia, pois naquele caso houve uma comprovada corrupção de um árbitro que manipulou resultados para se beneficiar e receber dinheiro por conta disso. Por isso houve a anulação, foi comprovado por escutas telefônicas com diversas outras provas colhidas pela Polícia Federal que um árbitro recebeu propina para manipular resultado. A partir do momento em que alguém recebe propina para manipular jogo, este fica contaminado e tem que ser novamente disputado. Nesse caso não existe corrupção, o árbitro reiniciou uma partida em tese sem segurança necessária e por conta disso teria que ser interrompida. São casos distintos, não dá para fazer nenhum tipo de analogia", declarou à Super Rádio Brasil.
Por: Cesar Augusto Mota