A situação do lateral-esquerdo chileno Rojas segue indefinida no Botafogo. A contratação dada como certa começa a se complicar. Os exames médicos do jogador mostraram um problema cardíaco e novas avaliações serão feitas antes de a negociação ser concluída ou não. Seus representantes e dirigentes do clube passaram a tarde reunidos na sede em General Severiano para encontrar uma solução para o caso. A diretoria segue em contato com o zagueiro Marcus Túlio Tanaka, do Nagoya Grampus, do Japão, que é o plano B.
Na programação inicial, ele deveria ter chegado em Saquarema na noite de quarta-feira, mas exames complementares e indefinições contratuais adiaram a conclusão da negociação, já que o Botafogo queria se proteger. O médico Luiz Fernando Medeiros também participou da reunião com o gerente de futebol Anderson Barros em General Severiano para informar detalhes dos resultados das avaliações, que só ficaram prontos na manhã desta quinta-feira.
Rojas também tenta mostrar aos dirigentes e médicos do Botafogo que sua situação não é alarmante. Ele já pediu aos dirigentes da Universidad de Chile que enviem seus últimos exames. O lateral foi capitão do time campeão da Copa Sul-Americana no fim do ano passado, sensação da América do Sul na última temporada.
Além da questão médica, o Botafogo ainda corre atrás de recursos para fazer o pagamento à vista de R$ 2 milhões para a Universidad de Chile. Até terça-feira, o clube não tinha o valor disponível para fazer a transferência.
Com os problemas no acordo com Rojas, a diretoria manteve contato com o representante do zagueiro Marcus Túlio Tanaka no Japão. O Nagoya Grampus pede 700 mil euros (R$ 1,7 milhão) para liberar o jogador, que tem contrato até o fim de 2013. Nesse caso, a expectativa é de que o jogador baixe sua pedida salarial, em torno de R$ 300 mil, incluindo o pagamento de luvas. Rojas já havia aceitado R$ 80 mil mensais.