O Vasco conhece nesta segunda-feira uma nova proposta de alteração em seu estatuto. O documento, elaborado por uma Comissão de Reforma composta por oito membros, mantém o sistema de eleição indireta para presidente e aumenta o número de representantes no Conselho Deliberativo - de 300 para 360.
A manutenção da eleição indireta é principal novidade do documento. Quando a nova diretoria do Vasco assumiu, o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, disse que este tópico era uma das prioridades. Entretanto, a mudança para eleição direta sofre grande resistência entre os conselheiros cruz-maltinos.
O Conselho Deliberativo vai discutir a proposta nesta noite. Os conselheiros poderão sugerir emendas. A partir daí, será consolidado novo documento a ser votado no conselho - a expectativa é de que isso ocorra até o dia 31 de maio, e é necessária a aprovação de dois terços dos membros.
A Comissão de Reforma do Estatuto é composta por oito membros: Alexssander Tavares, Bruno Barata, Carlos Leão, Denis Carrega Dias, Leonardo Rodrigues, Luis Manuel Fernandes, Mauro Abdon e Roberto Monteiro.
Veja outras possíveis mudanças:
Para votar: o sócio precisará ter, pelo menos, dois anos de associação para poder votar. Atualmente, o limite é de um ano.
Elegibilidade: para ser candidato a presidente, o sócio precisará ter 10 anos de efetividade social, 35 anos de idade e pelo menos um exercício como membro do Conselho Deliberativo do clube. Para os demais cargos, precisará ter oito anos de efetividade social.
Conselho Deliberativo: passará a ter 360 membros, em vez dos 300 atuais: 180 eleitos e outros 180 natos. Atualmente, são 150 eleitos e 150 natos.
Conselho Fiscal: passará a ter cinco membros, em vez dos três atuais. Três serão eleitos pela chapa vencedora e outros dois pela segunda colocada.
Embaixadas: proposta é de que a diretoria administrativa estabeleça critérios para a criação de embaixadas no exterior ou fora do estado do Rio de Janeiro.