Proposta de novo estatuto não prevê renúncia de Ricardo Teixeira

A proposta de reforma parcial do estatuto da CBF que será votada na assembleia geral extraordinária desta quarta-feira não envolve pontos que indiquem a saída de Ricardo Teixeira da presidência da entidade.

Segundo apurou o LANCENET!, quatro alterações serão propostas, sem grande relevância. Uma delas diz respeito à proibição de doações de federações a campanhas eleitorais.

- Isso já era um determinação antiga da presidência, mas que agora vai ser colocada no estatuto - afirmou Weber Magalhães, vice da CBF para a Região Sudeste.

A proposta \"água com açúcar\", conforme definiu um presidente de federação, foi interpretada como pretexto para a realização da reunião no mesmo dia em que um grupo de sete entidades estaduais convocaria assembleia para cobrar esclarecimentos de Teixeira.

Liderados por Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os chamados rebeldes defendem a realização de novas eleições em caso de renúncia de Teixeira, como lhes foi informado há duas semanas.

Na visão dos rebeldes, a ideia do cartola era, \"por baixo dos panos\", garantir que o vice mais velho, José Maria Marin, assumisse a CBF. Insatisfeito, o grupo tentou convocar assembleia para questionar Teixeira. No entanto, o dirigente se antecipou e marcou reunião para o mesmo dia.

Para os rebeldes, não seria necessário um encontro extraordinário para debater os quatro pontos da proposta, considerados pouco relevantes para tal. Segundo eles, a questão poderia ser debatida na assembleia geral ordinária que acontecerá até abril.