O psicanalista Roberto Hallal, que cuidou de Jobson no Botafogo, viu com preocupação o que ocorreu com Bernardo e classificou a pressão da torcida sobre o jogador como assédio moral - termo aplicado geralmente às ofensas do patrão sobre empregados. "O que mais se pratica em estádios de futebol é o assédio moral, que é tão grave quanto o racismo. É desse tipo de coisa que surge a depressão, o desânimo com a profissão, o luto, que é um termo que utilizamos na área", explicou.