Uma das tarefas mais importantes no acompanhamento psicológico ao jogador é prepará-lo para a troca de uma situação de ostracismo pelo estrelado. É o caso de Dedé. Segundo a psicóloga do Vasco, Maria Helena Rodriguez, o ideal é que este procedimento aconteça desde as categorias de base. Na Colina, os meninos do pré-mirim já contam com este tipo de auxílio. Quando o jogador não é formado no clube, o procedimento é feito de outra forma:
Observamos o comportamento do jogador nos treinos, nos jogos, em grupo. Alguns possuem desconfiança, mas a partir dos resultados, eles passam a se abrir mais conosco.
Com a palavra Maria Helena Rodriguez, psicóloga do Vasco
\"Mostramos aos jogadores pontos importantes, exemplos de atletas que conseguiram muito rápido a ascensão e não se prepararam para isso. A verdade é que não há uma receita certa. No Vasco, trabalhamos muito com base nos exemplos, tanto os positivos, quanto os negativos, mostrando muitas vezes recortes de jornal que contêm uma história que possa servir de ensinamento para eles. Trabalhar a família também é preciso. Às vezes, o deslumbramento é dos familiares. É importante que todos no clube estejam com a mesma linha de pensamento no trato com o atleta.\"
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)