Um dos principais reforços do Vasco em 2023, o lateral-direito Pumita Rodríguez - que disputou a Copa do Mundo pelo Uruguai - perdeu espaço na equipe e sequer foi relacionado pelo técnico Ramón Díaz, na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético, no último domingo (20). O uruguaio, inclusive, é motivo de dor de cabeça financeira para o Cruz-Maltino.
Pumita foi contratado junto ao Nacional-URU e o Vasco arcaria com US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões), à vista, até o final de março, mas não foi cumprido. A diretoria cruz-maltina procurou o clube de Montevidéu, recentemente para prolongar o prazo, mas recebeu uma negativa e a ação na Fifa.
Mesmo com todo esse investimento, o jogador não conseguiu se firmar, sendo titular e questionado na maior parte do tempo que veste a camisa vascaína. Díaz, por exemplo, optou por Robson improvisado no setor e apostou em Gabriel Dias, que não jogava há mais de um ano para o banco de reservas.
Com a nova lesão de Dias, a tendência é que Pumita volte a ser relacionado e viaje com a equipe para São Paulo, local do confronto com o Palmeiras, no domingo (27), pela Série A, às 18h30 (de Brasília). Ele soma 29 jogos pelo clube e dois gols marcados e disputa posição no banco com Paulo Henrique, que também não agradou a comissão.
Entenda o caso
O Vasco alega que a dificuldade para o pagamento desses compromissos é justificada no que eles chamam de "fluxo de caixa". Ou seja, o clube só tem o suficiente para conseguir pagar salários e questões operacionais. A expectativa de aumento das receitas seriam para quitar essas aquisições. O prazo para fina
Sendo assim, já com ação na Fifa, o Vasco pode sofrer o chamado transfer ban. Ele é uma medida administrativa e punitiva, quando os clubes não cumprem com os pagamentos das transações internacionais. O Vasco tem que ser notificado pela entidade e vai ter o prazo de 45 dias para que a dívida seja quitada, antes de ser punido.