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Quem é o maior ídolo da história do Vasco? Veja os candidatos

Para muitos, Roberto Dinamite é o maior ídolo da história do Vasco. Ponto! De fato, os números individuais são incomparáveis. Ele é quem mais jogou e marcou gols com a camisa cruz-maltina, além de outras marcas impressionantes no futebol brasileiro em mais de 20 anos de clube, com curtas interrupções.

Há pontos importantes, no entanto, que abrem espaço para o debate. Como a técnica de Romário ou Danilo Alvim. Ou os feitos de Ademir Menezes nas décadas de 40 e 50. Como a sintonia com as arquibancadas de Edmundo e Juninho. Ou a representatividade em títulos mundiais que Bellini e Vavá tiveram na Seleção. A extensa e impressionante lista de títulos de Felipe. Ou a importância no futebol mundial do Baixinho.

Listamos abaixo 10 grandes ídolos da história do Vasco, levantamos números e feitos e queremos ouvir sua opinião. Quem é maior ídolo do clube na sua opinião? Leia os argumentos abaixo e participe da nossa enquete.

Quem é o maior ídolo da história do Vasco?

Ademir Menezes

Considerado por muitos o maior ídolo do Vasco até o surgimento de Dinamite. Terceiro maior goleador da história do clube, atrás apenas de Dinamite e Romário, “Queixada”, como era chamado, foi um dos protagonistas do “Expresso da Vitória”, que conquistou Sul-Americano em 1948. Foi o principal jogador da Seleção na Copa de 50, quando marcou nove gols.

Atacante

Períodos no Vasco: 1942 a 1945 e 1948 a 1956

429 jogos

301 gols

Principais títulos: Sul-Americano (1948), Campeonato Carioca (1945, 1949, 1950 e 1952) e Torneio Municipal (1944 e 1945)

Marcas: Artilheiro da Copa de 1950 (9 gols) e três vezes artilheiro do Carioca (1945, 1949 e 1950), artilheiro do Rio-São Paulo (1951), melhor jogador da Copa América (1949) e seleção da Copa de 1950

Seleção: 41 jogos; 33 gols (disputou a Copa de 50)

Curiosidade: Ademir teve uma curta passagem como treinador do Vasco em 1967

Barbosa

Marcou época e é considerado o maior goleiro da história do Vasco. É o jogador com mais títulos oficiais na história do clube (14). Peça fundamental na conquista do Sul-Americano, em 1948.

Fora do Vasco, foi titular absoluto da seleção brasileira, mas ficou marcado pela derrota para o Uruguai, na Copa de 50. Muitos apontaram falha de Barbosa no gol de Ghiggia. Pelo fato, é considerado o jogador mais injustiçado da história do futebol brasileiro.

Goleiro

Períodos no Vasco: 1945 a 1955 e 1958 a 1960

485 jogos

Principais títulos: Sul-Americano (1948), Torneio Rio-São Paulo (1958), Campeonato Carioca (1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958) e Torneio Municipal (1945, 1946 e 1947)

Seleção: 22 jogos (disputou a Copa de 50)

Bellini

Não foi um jogador técnico, mas sua sobriedade e liderança o levaram à idolatria no Vasco e na Seleção. Dono da posição durante dez anos em São Januário, disputou 430 jogos pelo clube e foi bicampeão mundial com a seleção brasileira. Capitão em 1958, na Suécia, eternizou o gesto de erguer a taça.

Zagueiro

Período no Vasco: 1952 a 1961

430 jogos

Principais títulos no Vasco: Campeonato Carioca (1952, 1956 e 1958), Torneio Rio-São Paulo (1958) e Troféu Teresa Herrera (1957)

Seleção: 59 jogos (disputou as Copas de 58, 62 e 66 e conquistou as Copas de 58 e 62)

Danilo Alvim

Era chamado de príncipe pelo estilo elegante em campo. Com classe e habilidade, comandou o “Expresso da Vitória” em seu auge, no fim da década de 40. Foi titular na Copa de 50. Em 1998, em eleição com 50 personalidades realizada pela revista "Placar", foi considerado o melhor jogador da história do Vasco sob o ponto de vista técnico.

Meia

Período no Vasco: 1946 a 1954

305 jogos pelo Vasco

66 gols pelo Vasco

Principais títulos no Vasco: Sul-Americano (1948), Campeonato Carioca (1947, 1949, 1950 e 1952)

Seleção: 27 jogos; 2 gols (disputou a Copa de 50)

Edmundo

Símbolo do clube na década de 90, o “Animal” encantou uma geração de vascaínos. Revelado em São Januário em 1992, retornou ao clube para fazer história em seis meses de atuações quase inacreditáveis no Campeonato Brasileiro de 1997. Colecionou gols e polêmicas em quatro passagens que o colocaram na galeria de grandes ídolos da história do Vasco.

Atacante

Períodos no Vasco: 1992, 1996 a 1997, 1999 a 2000, 2003 a 2004 e 2008

129 jogos pelo Vasco

79 gols pelo Vasco

Principais títulos pelo Vasco: Brasileiro (1997) e Carioca (1992)

Seleção: 39 jogos. 10 gols (disputou a Copa de 98)

Marcas: Artilheiro do Brasileiro (1997), artilheiro da Copa do Brasil (2006), Bola de Ouro da Revista Placar (1997)

Felipe

Quem já acompanhava futebol em 1997 e 1998 certamente lembra da impressionante ascensão do lateral-esquerdo habilidoso e marrento que tomou conta da posição de imediato. Mais de 10 anos depois, ele virou um meia cerebral com passes certeiros. Em comum, as vitórias. Libertadores, Brasileiro, Mercosul, Copa do Brasil, Rio-São Paulo, Carioca... Felipe é um dos jogadores com mais títulos na história do Vasco.

Lateral / Meia

Períodos no Vasco: 1996 a 2001, 2002 e 2010 a 2012

373 jogos pelo Vasco

33 gols pelo Vasco

Principais títulos pelo Vasco: Libertadores (1998), Brasileiro (1997 e 2000), Mercosul (2000), Copa do Brasil (2011), Torneio Rio-São Paulo (1999) e Carioca (1998)

Seleção: 7 jogos

Juninho Pernambucano

O Reizinho de São Januário. Chegou ao Vasco em 1995 como aposta revelada pelo Sport e marcou época entre a segunda metade da década de 90 e 2001, quando conquistou a Libertadores, dois Brasileiros, Mercosul, Rio-São Paulo e Carioca. Peça fundamental na conquista da Libertadores, fez um gol que virou música nas arquibancadas. Na final da Mercosul, bateu no peito diante da torcida vascaína no Palestra Itália em cena eternizada na mente de cada vascaíno. Retornou para encerrar a carreira e ainda fez parte do melhor time do Vasco no século XXI.

Meia

Períodos no Vasco: 1995 a 2001, 2011 a 2012 e 2013

393 jogos pelo Vasco

76 gols pelo Vasco

Principais títulos pelo Vasco: Libertadores (1998), Brasileiro (1997 e 2000), Mercosul (2000), Torneio Rio-São Paulo (1999) e Carioca (1998)

Seleção: 40 jogos; 6 gols (disputou a Copa de 2006)

Roberto Dinamite

Para a maioria, o maior ídolo do Vasco da Gama. É o maior artilheiro (702 gols) e quem mais vestiu a camisa do clube (1110 jogos). Durante as décadas de 70 e 80, seu nome foi sinônimo de Vasco. Tinha um faro de gol impressionante, tanto que até hoje é quem mais marcou no Brasileiro e no Carioca. Foi presidente do clube entre 2008 e 2014. No período, o time conquistou a Copa do Brasil, mas teve muitos problemas administrativos e sofreu dois rebaixamentos.

Atacante

Períodos no Vasco: (1971 - 1979; 1980 - 1989; 1992 - 1993)

1110 jogos pelo Vasco

702 gols pelo Vasco

Principais títulos pelo Vasco: Brasileiro (1974) e Carioca (1977, 1982, 1987, 1988 e 1992)

Seleção: 47 jogos; 25 gols (disputou as Copas de 1978 e 1982)

Marcas: artilheiro do Brasileiro (1974 e 1984), artilheiro do Carioca (1978, 1981 e 1985), artilheiro da Copa América (1983), maior artilheiro da história do Vasco, maior artilheiro de São Januário, maior artilheiro do Campeonato Brasileiro, maior artilheiro do Campeonato Carioca.

Curiosidade: Presidente do Vasco entre 2008 e 2014

Romário

É sem dúvida o nome da lista de maior sucesso do futebol mundial. Mais do que um ídolo do Vasco, Romário é um ídolo nacional. Foi o cara da Copa do Mundo de 1994. Alguns vascaínos, no entanto, têm um pé atrás com o Baixinho por conta da opção de jogar pelo Flamengo após o Mundial. Mais tarde, ele vestiu também a camisa do Fluminense. Ainda assim, revelado em São Januário, Romário marcou 313 gols e é o segundo maior artilheiro da história do Vasco, atrás apenas de Roberto Dinamite. Tem uma estátua atrás de uma das traves de São Januário.

Atacante

Períodos no Vasco: 1985 a 1988, 2000 a 2002, 2005 a 2006 e 2007

402 jogos pelo Vasco

313 gols pelo Vasco

Principais títulos pelo Vasco: Brasileiro (2000), Mercosul (2000) e Carioca (1987 e 1988)

Seleção: 70 jogos; 56 gols (disputou as Copas de 90 e 94 e conquistou a Copa de 94)

Artilharias: Carioca (1986, 1987, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000), Copa do Brasil (1998, 1999), Jogos Olímpicos (1988), Champions League (1989/1990 e 1992/1993), Copa das Confederações (1997) Campeonato Holandês (1988/1989. 1989/1990 e 1990/1991), Campeonato Espanhol (1993/1994), Torneio Rio-São Paulo (1997, 2000), Copa Mercosul (1999, 2000) e Mundial de Clubes (2000)

Marcas: Melhor jogador do Mundo (1994), Bola de Ouro France Football (1994), Seleção da Copa de 94, jogador mais vezes artilheiro do Carioca (7), maior artilheiro da história da Copa do Brasil, maior artilheiro da Seleção em eliminatórias, Bola de Ouro Revista Placar (2000), Chuteira de Ouro Revista Placar (1999, 2000 e 2002), 5º maior artilheiro da Seleção

Vavá

Assim como Juninho, foi revelado no Sport e estourou no Vasco. Atacante técnico, com faro de gols, mas especialmente raçudo – o que lhe rendeu o apelido de “Peito de Aço". Vavá foi um dos principais goleadores brasileiros entre as décadas de 50 e 60 e é o 7º jogador que mais marcou com a camisa cruz-maltina. Foi bicampeão mundial como titular da Seleção nas Copas de 58 e 62. No Chile, inclusive, foi um dos artilheiros.

Atacante

Período no Vasco: 1952 a 1958

Principais títulos pelo Vasco: Campeonato Carioca (1952, 1956 e 1958) e Torneio Rio- São Paulo (1958)

Seleção 24 jogos; 15 gols (disputou e conquistou as Copas de 1958 e 1962)

Marca: um dos artilheiros da Copa de 1962

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/dinamite-e-indiscutivelmente-o-maior-idolo-do-vasco-listamos-10-craques-que-fizeram-historia-no-clube-vote.ghtml

Fonte: ge
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