O clássico entre Flamengo e Vasco pela oitava rodada, que os rubro-negros venceram por 2 a 1, continua rendendo assunto. Após a partida, o goleiro Felipe, do Fla, questionou a qualidade do árbitro adicional, que fica localizado atrás da linha de fundo, ao lado do gol. Em entrevista ao programa "Arena SporTV", o presidente da Comissão de Arbitragem de Futebol, Jorge Rabello, respondeu à declaração do arqueiro flamenguista e ainda deu uma cutucada nos jogadores de futebol em geral.
- O jogador de futebol é o único que participa de um esporte coletivo e desconhece a regra. Uma declaração dessa é típica de quem desconhece a regra. Porque quem teve a preocupação de ler a circular da Fifa vai ver que o árbitro adicional está proibido de fazer qualquer gestual. Mas os árbitros se falam constantemente. Muitas decisões são tomadas em função dessa comunicação. É um goleiro ou um jogador que está preocupado com a sua atividade dentro do campo de jogo e que jamais vai poder observar se os árbitros têm participação efetiva ou não - afirmou Rabello.
Ciente do erro na não marcação do gol assinalado pelo meio campo Douglas, no clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, o presidente da comissão de arbitragem do Rio de Janeiro reconheceu a falha do auxiliar de linha Rodrigo Castanheira. No entanto, descartou qualquer punição no caso e citou que o Rio de Janeiro utiliza árbitro adicional há oito anos.
- A respeito do Rio de Janeiro, são oito anos de utilização, sem nenhum questionamento e com um acervo com mais de uma centena de lances como esse, com participação (do árbitro adicional). Há muito tempo no Rio de Janeiro não se discute pênalti ou não pênalti, agarra-agarra, simulação, jogador discutindo ou se jogando dentro da área em função da figura do árbitro adicional. É uma declaração totalmente descabida - disse.