Futebol

Racha e união dividem C13 após pleito

O resultado não foi, em momento algum, o fato mais comentado. Na última segunda-feira, depois da eleição em que Fábio Koff venceu Kleber Leite pela presidência do Clube dos 13, a principal preocupação entre todos os que estavam presentes era o saldo decorrente do pleito. E no campo político, esse legado ainda não está totalmente claro.

Mesmo entre os dirigentes que participaram da votação, não há unanimidade sobre os efeitos do processo. Membros da chapa vitoriosa disseram que o pleito fortaleceu a união e mostrou poder político do Clube dos 13 - Kleber Leite, candidato da oposição, era apoiado pela Confederação Brasileira de Futebol. Entre os oposicionistas, porém, ficou a impressão de que o equilíbrio da campanha escancarou um racha no grupo.

\"O Clube dos 13 está rachado. Com dois votos a mais para a oposição, teríamos um empate. Isso serviu para alertar que muita coisa deve ser mudada\", opinou Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, que votou em Leite. A chapa de oposição também teve sufrágios de Corinthians, Santos, Botafogo, Vasco, Coritiba, Goiás e Vitória.

O ponto de vista da oposição é reforçado pelos bastidores da votação. Com forte pressão exercida por federações estaduais, CBF e o próprio candidato, que conversou individualmente com a maioria dos presidentes, a chapa alijada do poder convenceu um grande grupo em pouco tempo. E ao menos outros dois clubes chegaram a cogitar mudança de lado, de Koff para Leite, durante o fim de semana.

Passada a eleição, contudo, a avaliação do C13 sobre o cenário político da entidade mudou. O primeiro fator que explica isso é a dissolução da chapa contrária. \"Não existe mais oposição. O que existe agora é um grupo que tem interesses comuns e que precisa exigir uma agilidade maior para os processos\", declarou Andres Sanchez, presidente do Corinthians e candidato a primeiro vice-presidente no grupo de Leite.

Mais enfáticos, membros da situação apontaram o resultado da eleição como demonstração de força do Clube dos 13. \"Para alguns clubes, diante de toda a pressão que foi exercida, o voto foi um ato de heroísmo. Fico feliz por ver que ainda há pessoas que resistem\", afirmou o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. \"A eleição foi um episódio importante para mostrar nossa força\", completou Fábio Koff.

Fonte: Máquina do Esporte
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