Mais do que qualquer outro carioca da gema, Rafael tem valorizado sua cidade. Antes de atingir a vida adulta, foi negociado com o Grêmio e, posteriormente, seguiu para o Spartak (RUS). Hoje, aos 20 anos, celebra o nascimento do primeiro filho, Rian, e desfruta da beleza do Rio com a certeza de que, ao menos até o fim de março, será titular.
A felicidade, portanto, está praticamente completa. A ponto de o volante admitir não saber o que fazer caso marque um gol no clássico de domingo, contra o Flamengo.
\"Penso nisso todos os dias. A vontade é tanta que, quando sair o primeiro, não imagino como reagirei e dedicarei ao meu filho\", disse.
Com menos de uma semana de vida, o pequeno Rian ainda não sabe, mas foi o responsável pela vinda do papai para o Vasco. Pela gravidez da esposa, o camisa 8 apelou para que os europeus permitissem que seu primogênito fosse registrado em sua cidade natal e, de quebra, ganhasse uma temporada aqui.
\"Isso tem tudo para me influenciar. Só o pensamento positivo que carrego já me faz muito bem\", revelou.
A Praia da Barra da Tijuca é o porto seguro do jogador. Sob o calor escaldante que tanto lhe fez falta, Rafael crê que não escolheria lugar mais apropriado para rever o Rio:
\"É bom demais. O que eu precisava para dar prosseguimento à minha carreira. Ver minha esposa e o restante da família feliz não tem preço\", conta.
Para deixar o cenário pessoal tão belo quanto a Cidade Maravilhosa, só falta mesmo um título. De jeitão concentrado, não se deixou abalar com a perda do título do turno. Na realidade, agora é que o volante deu início a uma sequência na equipe.
\"Ainda não estou 100%. Mas entendo que, como o pessoal vinha bem, não tinha porque mexer. Seria até falta de respeito. Fiquei na minha, mas espero não sair mais\", finalizou.