A falta de identificação com a camisa, tão lamentada hoje em dia, pode ganhar um novo capítulo em breve, no Vasco. Animados com o primeiro ano de clube, jogadores como Ramon, Titi e Rodrigo Pimpão têm discutido a importância de marcar uma geração, e não apenas serem lembrados pela volta à elite.
Para que o pacto dê certo, no entanto, o lateral e o zagueiro precisam renovar seus contratos. Ambos dependem da liberação do Inter, o que, ao que tudo indica, vai acontecer nas próximas semanas.
Espero com ansiedade, pois é aqui que gostaria de criar raízes.O Vasco me deu a chance e não tenho do que reclamar. É como temos falado: a vontade é de fazer contrato longo e construir uma geração definiu Ramon, dono da camisa 6.
O fim de ano não foi dos melhores para Pimpão, que sofreu com seguidas lesões. Mas as adversidades só o fizeram ter mais vontade de dar a volta por cima em 2010.
O carinho um pelo outro é algo fundamental. Não queremos nos separar. E, para o Vasco, manter a base e ter reforços será bom, vamos dar apoio. À torcida, posso prometer que o Pimpão voltará com o dobro de vontade avisou ele, que está sob vínculo até 2013.
Apesar da receptividade quanto às virtuais contratações, há uma missão pela frente: manter-se em evidência em meio a mais gente qualificada.
Se esse ano a competição já foi difícil, porque o pessoal é bom de bola, sabemos que em 2010, com o Vasco em crescimento, será pior (risos). Mas vejo no que tenho de melhorar, converso com o Dorival sobre as minhas finalizações e a ajuda na marcação revelou Pimpão, que não cansa da companhia de Ramon.
É um irmão que ganhei. Concentramos juntos e digo que os pais dele são os meus quando os meus de verdade não estão no Rio. Sempre definíamos uma comemoração antes das partidas lembrou o xodó.
Honra!
Pimpão: Nunca me imaginei num clube como o Vasco. Aquele time do fim da década de 90 era incrível. Foram ídolos. Mas faremos história
Titi: Todos se deram bem, e manter o conjunto será bom. Agora que cheguei aqui, não quero sair