A queda do Vasco para a Série B, em 2008, permitiu a conquista da Copa do Brasil e o vice-campeonato do Brasileiro, na opinião do ex-dirigente do clube Rodrigo Caetano. Hoje diretor de futebol do Fluminense, o gestor acredita que, com o rebaixamento, algumas mudanças puderam acontecer em São Januário.
- Já vinham acontecendo alguns prenúncios (do rebaixamento). A queda viabiliza ajustes e até revoluções. A capacidade de aceitar mudanças aumenta muito. Aí, cabe uma boa gestão para que essas mudanças signifiquem vitórias. As resistências ficam menores. Até porque a queda se deve a uma sequência de fatos que levaram a ela. O ideal era fazer as mudanças sem cair, mas a nossa cultura não é assim - disse Caetano, convidado do \"Redação SporTV\" desta terça.
Para o superintendente de futebol do Coritiba, Felipe Ximenes, a Série B é um campeonato de dificuldade e competitividade subestimadas. Para o dirigente, a passagem do clube pela competição em 2010 também revolucionou o clube, que enfrentou o Vasco na decisão da Copa do Brasil de 2011, coincidentemente.
- Acho que a grande diferença é que fizemos uma revolução de dentro para fora. A gente não encontraria apoio externo por tudo que a gente estava vivendo. Foi uma concentração muito grande de todas as pessoas de dentro do clube. Isso fez com que o crescimento do clube partisse de dentro e, ao final do ano, a gente tivesse todos os setores da sociedade apoiando e o torcedor voltasse ao campo.