Recadastramento de sócios no Vasco deve iniciar nessa semana

A diretoria do Vasco fechou, no início desta semana, o contrato com a empresa Microtag, que será responsável pelo recadastramento dos sócios para a eleição presidencial marcada para o dia 11 de novembro. O contrato já está assinado e a tendência é que ainda nesta semana os associados comecem a ser convocados.

Segundo o LANCE!Net apurou, a intenção da empresa e do departamento jurídico do clube, que conduziu toda a negociação, é que todos os sócios se apresentem pessoalmente em São Januário para fazer o recadastramento. Atualmente, o clube tem quase 15 mil associados e, com a medida, é provável que o quadro diminua consideravelmente.

O objetivo principal é evitar que aconteça erros durante a votação, já que na lista de sócios eleitores há pessoas que já morreram, sem endereço fixo, sem nome completo, RG, CPF, nome de pai e mãe, etc. A estratégia é correr para terminar tudo ainda antes de novembro.

Há exatamente uma semana, o presidente Roberto Dinamite, acompanhado do então presidente da Assembleia Geral, Olavo Monteiro de Carvalho, do vice jurídico Roberto Duque Estrada, e do advogado Marcello Macedo, anunciou o recadastramento dos sócios. Na ocasião, porém, ainda não sabiam como seria o procedimento, como disse o vice jurídico.

- A manifestação de vontade de ser sócio depende de cada sócio. O importante é que o estatuto prevê uma Comissão de Sindicância que dará validade ou não. Não sei se todos terão de vir aqui, se vão fazer pela internet. Isso ainda vamos discutir - comentou Roberto Duque Estrada.

A Microtag pertence ao grupo SVI/Effect, que chegou a fechar contrato com o Vasco em 2009 para cuidar do programa de sócios. O clube, porém, deu para trás e fechou com outra empresa, a Torcedor Afinidade. Assim, a SVI e a Effect entraram na Justiça e ganharam R$ 1,3 milhão do Vasco.

O processo eleitoral do Vasco vive um momento delicado. Após a eleição ser adiada para 11 de novembro, o Conselho votou pelo fim do mandato de Roberto Dinamite, mas uma liminar judicial manteve o presidente no poder. A decisão de manter ou não a liminar está nas mãos do desembargador Camilo Ruliere desde sexta-feira passada.