Depois que a poeira baixar e o presidente Fabio Koff apagar a luz no Clube dos 13, o ludopédio nacional poderá sofrer uma revolução.
A distribuição dos milhões globais deverá ir muito além da batalha pela renovação dos direitos de TV do Brasileirão 2012/2014.
Comenta-se no meio publicitário que a plim-plim pretende muito mais do que apenas garantir a melhor bola do país na telinha.
No fala que eu te escuto, a ideia de ressuscitar o Rio-São Paulo, com o apoio de um futuro G8 Flamengo, Corinthians, Vasco, São Paulo, Fluminense, Palmeiras, Botafogo e Santos.
O campo para a bola rolar entre os oito bambambãs ficaria livre com a redução da maratona dos estaduais, cada vez menos interessantes.
De acordo com pesquisa realizada no ano passado, eles são tão emocionantes que ocupam a quarta e última posição (12%) na preferência nacional (depois do bumbum), atrás do Brasileirão (55%), Libertadores (15%) e Copa do Brasil (13%) 5% preferem críquete, xadrez e outros esportes mais violentos.
À exceção dos clássicos e das finais, o Paulistinha e o Carioquinha atraem mais testemunhas do que torcedores. Mercadologicamente, eles são um desastre.
O Rio-São Paulo seria apenas o pontapé inicial para o retorno de torneios como Sul-Minas, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Todos com mata-mata.
Um tiroteio que também poderá chegar ao Brasileirão. A volta do tira-teima na hora de a onça beber água é um velho sonho de executivos globais para salvar um ibope que já foi supercampeão de audiência.
Mais importante que a técnica, o faturamento. Manda quem pode, obedece quem tem juízo... e cofre vazio.