A reforma do estatuto do Vasco ficou para 2019. Formada antes do racha entre Alexandre Campello e o grupo Identidade Vasco, a comissão montada para formular as mudanças manteve reuniões ao longo do ano, mas perdeu força após o pedido de anulação da eleição. Agora, só deve voltar a se reunir no ano que vem.
- (Parou) por causa dessas inconveniências. Já avançamos em quase tudo, está faltando a questão eleitoral. Acredito que em mais três reuniões vai se resolver. Já esgotou um pouco esse ano, mas até o primeiro semestre de 2019 é possível aprovar. Não é uma coisa da noite para o dia - disse Roberto Monteiro, membro da comissão.
Uma das mudanças mais pedidas pelos torcedores, a eleição direta segue difícil de emplacar. Na proposta inicial da comissão, feita em abril, estava mantida a forma indireta.
Por outro lado, outras questões estão acordadas, como a definição do início da gestão para o dia 2 de janeiro e o tempo mínimo de dois anos como sócio para poder votar.
Deliberativo vai votar adequações à lei do Profut
Um resultado prático da comissão será visto ainda neste ano. Pouco antes da anulação da eleição, duas reuniões foram realizadas. Em pauta, a adequação do texto do estatuto a questões relacionadas ao Profut.
A expectativa é de que estas adaptações sejam votadas pelo Conselho Deliberativo ainda em novembro. Para que o texto seja aprovado, será necessário apenas maioria simples - ao contrário da reforma, que precisa de quórum e ok de dois terços dos conselheiros presentes.
- São adequações do texto da lei (do Profut) dentro do estatuto. Reforça-se questões que a lei fala, mas que o estatuto tem que dar o aval - completou Monteiro.
A Comissão de Reforma do Estatuto é composta por oito membros: Alexssander Tavares, Bruno Barata, Carlos Leão, Denis Carrega Dias, Leonardo Rodrigues, Luis Manuel Fernandes, Mauro Abdon e Roberto Monteiro.