Regularidade transforma Prass no "Homem de Ferro da Colina"

Um dos motivos para a quase onipresença de Fernando Prass na temporada vascaína é o preparo físico privilegiado do jogador. Aos 32 anos, ele é um dos nomes do elenco que menos sofrem com o desgate pós-jogos e possui um baixíssimo índice de lesões. Desde que foi contratado, em janeiro de 2009, ele não ficou fora nenhuma partida por questões físicas ou médicas.

Isso não tem sido privilégio do goleiro em São Januário. As poucas visitas ao departamento médico são constante na carreira de Fernando Prass. O goleiro lembrou que no Grêmio sofreu lesão no joelho direito quando era dos juniores. Como profissional, apenas no Coritiba sofreu por não poder jogar:

- Em 2003, fiquei três jogos fora do time. Já em 2004, atuei em todas as partidas. Em 2005, fui para Portugal - lembrou Fernando Prass.

O Camisa 1 destaca que, no caso do goleiro, a importância de manter a forma é fundamental, já que a disputa por posição mais acirrada da equipe. Até por isso, muitas vezes o jogador atua, mesmo sem estar totalmente bem fisicamente, para não dar chance ao reserva.

- Um bom exemplo disso é o Rogério Ceni. Por mais prestígio que tenha no São Paulo, ele não deixa de jogar, mesmo muitas vezes reclamando de algum incômodo - lembrou.

De fato, um dos motivos que garantiram a Prass a hegemonia no gol foram as lesões de Tiago, tanto no ano passado quanto nesta temporada. Em maio de 2009, o camisa 50 ficou fora da estreia do time na Série B por contas de problemas no joelho direito e deu espaço para o reserva.

Este ano, justamente no período que Fernando Prass atravessou uma fase complicada, com falhas em sequência, o reserva sofreu uma lesão na panturilha direita que impediu que Paulo César Gusmão o testasse no time principal.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)