Único remanescente do elenco campeão da Copa do Brasil de 2011, Eder Luis tem boas recordações do estádio Couto Pereira (PR) e de seu adversário deste domingo, o Coritiba, no duelo que colocará em jogo o futuro do Vasco na Série A do Campeonato Brasileiro.
No dia 8 de junho daquele ano, o atacante, num chute venenoso de fora da área que contou com a colaboração do goleiro Edson Bastos, fez o segundo gol do Cruzmaltino na derrota por 3 a 2 para o Coxa, que ajudou e muito naquela conquista inédita para o clube, já que no duelo de ida, em São Januário, os vascaínos haviam vencido por 1 a 0.
Ainda atravessando um período de retomada da condição física, após uma seríssima lesão no joelho direito que o deixou longe dos gramados por 17 meses e o fez pensar em encerrar a carreira, ele começará a partida deste domingo como opção para o técnico Jorginho no banco de reservas.
O curioso é que na final de 2011 justamente uma lesão quase o tirou da decisão. Com um edema na coxa esquerda, ele chegou a ser vetado do primeiro jogo no Rio de Janeiro, mas conseguiu se recuperar a tempo de estar em campo na capital paranaense, fazendo não só o gol como o passe para o primeiro tento, anotado por Alecsandro.
Emprestado ao Al Nasr, dos Emirados Árabes, em agosto de 2013, Eder Luis se despediu do clube relembrando o importante gol que marcou e que, segundo suas próprias análises, foi o mais importante da carreira.
"Já tinha sido campeão pelo Atlético-MG, São Paulo e Benfica. Mas nunca havia feito gol em decisão, e por isso aquele da Copa do Brasil contra o Coritiba foi o mais especial da minha carreira. Tive certeza disso quando desembarcamos e vimos a alegria daquela multidão. Um monte de gente até disse que me amava (risos). Incrível como a torcida do Vasco é grande mesmo longe do Rio. Por essas coisas, acho que o apelido de Gigante é justo", disse na ocasião, através de comunicado via assessoria de imprensa.
Com a vitória sobre o Santos no último domingo, o Vasco alcançou 40 pontos e chega à jornada final do torneio, no próximo dia 6, ainda com chances de escapar do temido rebaixamento. Para isso, no entanto, precisará praticamente de um "milagre": vencer o Coritiba no estádio Couto Pereira e torcer por tropeços (empate ou derrota) de Avaí – encara o Corinthians – e Figueirense – enfrenta o Fluminense.