A idade deu a Romário muito mais do que cabelos brancos. Se perdeu a arrancada que o marcou na juventude, o Baixinho se gaba de que, agora, fazer gols ficou mais fácil por seu posicionamento ainda mais preciso na área. Edílson ainda não está grisalho, mas, aos 35 anos, assim como seu novo parceiro de ataque, perdeu a velocidade que o marcou nos tempos de Palmeiras, Corinthians e Flamengo.
Agora, juntos no Vasco, os dois somam 75 anos, mas o peso da idade não diminui em nada o otimismo do técnico Renato Gaúcho com a nova dupla de ataque. Para o treinador, a chegada de Edílson representa uma preocupação a mais para qualquer adversário do Vasco.
- O time ganha em experiência e certamente deixa o adversário mais preocupado. É o que sempre digo. Não adianta nada ter um garoto de 20 anos que corre muito e não produz nada. Prefiro um jogador que decida as partidas e não tenho a menor dúvida de que ele vai nos ajudar muito - aposta Renato.
Mais do que experiência, o treinador vê uma vantagem tática com Edílson, em relação à dupla do ano passado: Romário e Alex Dias. Embora o Pantaneiro tenha se destacado, Renato vê no Capetinha uma arma ofensiva mais eficiente.
- A vantagem do Edílson é que ele segura a bola no ataque. Ano passado, com o Alex e o Romário, a bola parava pouco na frente. Ou a gente criava boas jogadas ou era atacado. Com o Edílson, a bola vai ficar mais na frente e isso nos torna mais perigoso até nas bolas paradas.