Chegou ao fim o ciclo do técnico Renato Gaúcho no comando do Vasco. O treinador foi apresentado à torcida cruzmaltina em 18 de julho de 2005 e de lá para cá dirigiu o time em 122 oportunidades, com 55 vitórias, 30 derrotas e mais 37 empates. Apesar do desempenho razoável, não conseguir ser campeão pelo clube.
Dois dias depois de chegar ao clube, o treinador estreou no banco de reservas na vitória, de virada, sobre o Santos por 3 x 2, na casa do adversário, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano. Enquanto Geílson fez os gols do time da Vila, Anderson, Fernandinho e Alex Dias, atualmente no Fluminense, decretaram o triunfo carioca.
Naquele ano, Renato Gaúcho esteve à frente do time em 30 jogos. Venceu 12, empatou dez e perdeu oito. Curiosamente, um jogo depois da stréia, o jovem comandante conheceria a sua pior derrota como treinador. No dia 27, em confronto realizado na Arena da Baixada, o Vasco foi massacrado pelo Atlético-PR por 7 x 2.
Em 12 de janeiro de 2006, já com Romário de volta, a equipe da Colina aplicou 7 x 0 no Rio Branco-RJ, em amistoso realizado em São Januário. O placar foi repetido em confronto válido pela Copa do Brasil. A vítima foi o Botafogo-PB também no Rio de Janeiro. Foram os placares mais expressivos do time sob o comando de Renato.
Apesar dos elogios vindos de grande parte da imprensa e da torcida, Renato não conseguiu conduzir o time a uma conquista inédita. Em dois duelos disputados contra o rival Flamengo, o Vasco perdeu em ambas as ocasiões por 2 x 0 e 1 x 0, respectivamente, e deixou de conquistar a Copa do Brasil de 2006.
Além disso, também em 2006, o Gigante da Colina desperdiçou a chance de disputar novamente a Taça Libertadores da América, após terminar o Campeonato Brasileiro em sexto lugar, resultado, no entanto, considerado brilhante pela qualidade do grupo que tinha em mãos.
Este ano, a equipe chegou às semifinais de ambos os turnos do Campeonato Carioca, Taça Guanabara e Taça Rio, mas acabou eliminado por dois tradicionais rivais, Flamengo e Botafogo, respectivamente, ambos nas cobranças de pênaltis.