O adversário de hoje à noite costuma trazer boas recordações para o torcedor cruzmaltino.
Apesar de, no geral, o Vasco ter perdido mais para o São Caetano do que triunfado (5 a 4), foi contra o rival de logo mais que o Gigante da Colina conquistou seu último nacional, a Copa João Havelange de 2000. Além desse fato, os números do técnico Renato Gaúcho diante do Azulão dão ainda mais indícios de que os vascaínos saiam de São Januário com sorrisos estampados.
Em cinco confrontos com o time do ABC paulista, Renato Gaúcho venceu quatro e perdeu apenas um, em 2002, quando dirigia o Fluminense. Ainda assim, o resultado adverso não pode ser computado de maneira totalmente negativa, pois o placar acabou favorecendo o Tricolor, que vencera a primeira partida por 3 a 0 e se classificou para as semifinais daquela competição.
Ainda pela equipe das Laranjeiras, Renato levou a melhor sobre o São Caetano no Brasileiro seguinte (vitória por 2 a 1, no Maracanã).
Já pelo Vasco, o treinador tem 100% de aproveitamento contra o próximo adversário. Ano passado, o Vasco superou o São Caetano por duas vezes, no Rio e no ABC paulista. O primeiro destes triunfos, por sinal, foi fundamental para a arrancada vascaína rumo à classificação para a Sul-Americana. Depois de sair perdendo por 2 a 0, o Vasco reagiu e virou para 3 a 2, com direito a gol aos 45 minutos do segundo tempo, marcado por Alex Dias.
No segundo turno, quando a nuvem do rebaixamento ainda pairava sobre São Januário, os comandados de Renato conseguiram outra vitória épica, não pela forma, mas pela relevância. Com gols de Morais e Diego, os garotos da Colina bateram o Azulão em pleno Anacleto Campanella e exorcizaram o fantasma da Série B.
Caso a estrela de Renato continue a brilhar, a tendência é que o sonho cruzmaltino também permaneça dourado. Com mais três pontos na tabela.
Há mais de um ano à frente da equipe cruzmaltina, o técnico Renato Gaúcho conseguiu alguns feitos pelo clube, como a classificação para a Sul-Americana e o vice-campeonato da Copa do Brasil. Se o bom desempenho contra o São Caetano não chega a ser uma marca, Renato acredita que ele se deve ao trabalho diário.
Ao saber do bom retrospecto por intermédio da equipe do L!, Renato comemorou, apesar de garantir que não acredita em estatísticas.
- É bom saber disso, pois significa que o trabalho foi bem feiro. Espero que esses números aumentem - afirmou.