Em meio ao início da rodada de negociações para a renovação de contrato, Maxi López fala até em se aposentar no Vasco. Mas as condições para que isso aconteça têm um preço alto: o atacante, que completará 35 anos em abril, quer que o vínculo que termina em dezembro seja estendido até dezembro de 2021, quando terá 37 anos. E, segundo o GloboEsporte.com apurou, com o dobro dos vencimentos atuais, que estão na casa dos R$ 300 mil.
Também é vontade do Vasco manter Maxi, que diz inclusive nas negociações sobre o desejo de permanecer em São Januário, mas as condições estão fora da realidade do clube. Quem participa da negociação, porém, é otimista mesmo diante do abismo nos números e acredita que o contrato será renovado. Precisará, é claro, de muitas conversas.
Pelo lado do jogador, os argumentos são a valorização depois de 2018, quando fez sete gols em 19 jogos, marcou sete gols e teve destaque salvando o time do rebaixamento para a Série B do Brasileirão, além de alegar que firmou contrato financeiro inferior do que ele trabalhava quando acertou com o Vasco. Além de sondagens que teria recebido já como jogador vascaíno, como do Corinthians no início de 2019.
Recentemente, o empresário de Maxi López, Daniele Piraino, esteve no Brasil e se reuniu com o diretor executivo do Vasco, Alexandre Faria. As duas partes apresentaram suas posições e condições. Agora, a LifePro intermediará o restante as negociações para o agente, que mora na Europa.
E a negociação agita os já sempre nervosos bastidores de São Januário. A renovação – ou não – do atacante já está sendo usada como munição política de integrantes da oposição a Alexandre Campello.
Em redes sociais, até mesmo a empatia de Maxi com a torcida é usada por opositores para pressionar pela renovação, que dizem ser preciso renovar a qualquer custo colocando no meio de conversas já complicadas entre clube e jogador um elemento que extrapola as quatro linhas: a politicagem.
E deixando de lado outro tão importante: a combalida saúde financeira do Vasco.