O volante Juninho, revelação do começo do ano, foi afastado pelo Vasco. Tomada pela direção, a decisão de não deixá-lo à disposição do técnico Ramon Menezes se explica pela falta de entendimento na negociação pela renovação de contrato - a promessa de 19 anos sequer ficou no banco de reservas contra Macaé e Madureira na retomada do Carioca. O atual vínculo expira em 31 de maio de 2021.
Depois de se destacar na Copa São Paulo de Futebol Júnior, Juninho foi promovido aos profissionais, na gestão do então técnico Abel Braga, no final de janeiro. O bom desempenho no clássico contra o Flamengo, no qual Abelão escalou reservas, o tornou uma peça bastante utilizada. Tanto que foi titular em outros três jogos, inclusive na partida que determinou a troca de treinador (derrota por 2 a 0 para o Fluminense).
Porém, a retomada do futebol, após a paralisação provocada pela pandemia do novo coronavírus, revelou uma realidade diferente para Juninho. Desde o final de junho, um pouco antes do confronto com o Macaé, ele foi comunicado que treinaria à parte do grupo. O Vasco entende que o momento é de preservá-lo até que haja entendimento especialmente na questão salarial.
O atual contrato de Juninho teve início em 2018. A partir de 31 de novembro, quando começam os últimos seis meses do atual vínculo, conforme determina a legislação, ele está autorizado a assinar um pré-contrato com outro clube.