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Ricardo Gomes acompanhou julgamento no STJD

 Vasco e Corinthians não terão mais de jogar com portões fechados no Campeonato Brasileiro. Porém, as equipes terão de fazer mais partidas longe de casa. Serão quatro partidas realizadas a mais de 100 km de suas respectivas cidades, em locais a serem determinados pela CBF. Este foi o resultado do julgamento dos recursos de ambos os clubes, envolvidos no empate em 1 a 1  em que torcedores brigaram nas arquibancadas do Estádio Mané Garrincha, no dia 11 de agosto. Realizado na tarde desta quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Pleno foi comandado por seu presidente Flávio Zveiter.

As multas de R$ 50 mil, para o clube carioca, e R$ 80 mil, para o paulista, foram mantidas. Os envolvidos foram inicialmente punidos com a perda de mando de campo por quatro partidas, sendo que duas com portões fechados e outras duas apenas com torcida visitante. Depois, tiveram concedido efeito suspensivo e a pena foi reduzida para duas partidas com portões fechados. Agora, a pena foi novamente modificada.

O diretor jurídico Gustavo Pinheiro representou o Vasco e alegou na defesa que o clube fez o que estava em sua alçada para coibir a violência. Segundo ele, não existiu fato grave praticado pela instituição, e o pedido foi de absolvição. O advogado do Corinthians foi João Zanforlin, que começou dizendo nunca ter visto nada tão absurdo como os primeiros julgamentos do caso, citando penas que não existem e foram aplicadas. Ele não pediu absolvição, e disse que se contentava em não mais ser punido com jogos feitos com portões fechados.

Paulo César Salomão foi o auditor-relator do processo e, em extensos argumentos, votou por excluir a pena de portões fechados, mantendo as multas e optando pela punição de quatro perdas de mando. Os auditores Miguel Cançado e Alexander dos Santos acompanharam. Ronaldo Botelho votou da mesma forma em relação ao Corinthians, mas pediu para que a punição ao Vasco fosse menor, de três partidas. Salomão voltou atrás e também diminuiu a pena vascaína. O voto de Zveiter foi divergente: tratando o caso como excepcional, preferiu por jogos sem torcida. Mesmo sendo voto vencido, decidiu que as penas fossem iguais para as duas instituições.

Vídeos do ocorrido no Distrito Federal, em partida válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, foram exibidos no STJD. Ricardo Gomes, diretor do clube carioca, esteve presente no local e foi mencionado por todos os auditores, que rasgaram elogios ao longo do julgamento.

Fonte: ge
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