Futebol

Ricardo Gomes revela bastidores de seu trabalho no Vasco



Ricardo Gomes não teve uma horinha de sono do apito final em Curitiba, na quarta-feira à noite, até chegar à sua casa no Rio, na quinta-feira à tarde. Quando os atletas trocaram o ônibus pelo trio elétrico, o técnico ficou. Campeão, mas totalmente vencido pelo cansaço.

Ao chegar ao Vasco, em fevereiro, Ricardo assumiu a missão de reerguer um time ridicularizado. Agora campeão, contou ao LANCENET!, por telefone, segredos da volta por cima da equipe. Antes de, finalmente, descansar.

- Preciso dormir porque sexta-feira já tem treino - argumentou.

LANCE!: Ricardo, como foi acordar campeão?

Ainda não sei, não dormi (risos). Mas é bom! Desde o apito final é uma sequência de bons momentos, só boas fotografias.

AL: Quando o árbitro encerrou o jogo, você caminhou para cumprimentar o Marcelo Oliveira. Como ficou tão contido?

Depois fui para a torcida do Vasco, mas ali tem de respeitar porque foi um grande adversário. Dei parabéns, pois jogaram no ataque, tentaram de tudo, é um time muito bem orientado.

L!: Antes de você assumir o Vasco, Roberto Dinamite e Rodrigo Caetano colocaram mesmo todos os problemas da equipe?

Foram muito sinceros, jogaram aberto, e isso ajudou. Todo lugar tem problemas, até mesmo quando há resultados. Aquilo não assustou, é difícil quando você não sabe o que se passa, e encara uma situação vendido.

L!: E qual foi seu primeiro ato?

Acho que foi o impacto. Foi uma chegada forte. Hoje estamos colhendo os frutos daquele início de trabalho. Foram orientações de como se aborda um treino, depois a parte tática. Mas todo trabalho feito em equipe.

L!: Quando você sentiu que o trabalho estava no rumo certo?

Ao vencer o primeiro clássico, contra o Botafogo. Havia uma pressão de derrotas seguidas e o time dominou absolutamente. Foi um sinal forte de que a recuperação seria muito rápida.

L!: O Vasco já chegou ao auge?

Nunca, não existe auge. Temos a ideia de montar um time mais forte, não necessariamente com reforços, mas sim com entrosamento. O Coritiba é exemplo, joga junto há muito tempo.

L!: E você, sente-se em um patamar diferente com o título?

Claro que não. Talvez muitos dissessem que sim, mas para mim o que vale é o trabalho, não esse negócio de patamar A, B, C ou D. Pode ter valor para a mídia, e isso influencia a opinião pública, mas nunca me preocupou.

L!: Como evitar que o Vasco, já na Libertadores, não se acomode durante o Brasileirão?

Há um risco de entrarmos numa zona de conforto caso o time não tenha mais chances de título. Isso pode acontecer, mas não agora. Nem passa pela cabeça

L!: Quando o Juninho vai jogar? Já sabe como vai utilizá-lo?

Assim que a janela se abrir (20 de junho). Ele está bem, recebeu programa semanal do Rodrigo (Poletto, preparador físico), no método doVasco. Terei de evitar um desgaste físico dele e do Felipe, grandes jogadores, mas com mais de 30 anos. Não podemos sobrecarregar esses atletas.

Fonte: Lancenet!
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