Nem o mais entusiasmado vascaíno imaginaria que no primeiro lance Juninho faria valer os anos de veneração da torcida. Mas não foi apenas na execução da falta que o Reizinho brilhou. Durante os 74 minutos em campo, ele mostrou o quão importante será no esquema tático do time. Para Juninho continuar brilhando, porém, ficou evidente, após a derrota para o Corinthians, que algumas mudanças devem ser feitas. Dor de cabeça para o técnico Ricardo Gomes, que ficou surpreso com o jogador.
Não poderia ser melhor. Não pelo resultado, mas logo na primeira jogada saiu o gol, foi perigoso nas bolas paradas, teve um bom ritmo. Individualmente não esperava tanto. Ele correspondeu elogiou.
Para o atacante Alecsandro, a entrada de Juninho ajuda muito, mas também expõe algumas carências enfrentadas pela equipe.
Toda mudança tem seu lado positivo e negativo. Vamos ganhar em alguns aspectos, perder em outros. A bola parada fica mais forte, temos um controle maior dela pela qualidade do Juninho. Mas o time fica mais lento, perdemos na chegada na frente. São coisas que cabem ao treinador encontrar a melhor forma de equilibrar avisou.
Com Juninho em campo, existia a preocupação com a marcação, que ficaria apenas sob a responsabilidade de Rômulo. Mas o camisa 8 pouco avançou ao ataque e procurava sempre tocar de primeira. A provável volta de Eduardo Costa deve aumentar a dor de cabeça. Mas, mudanças à parte, um discurso é comum: a reestreia saiu melhor que o previsto inicialmente.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)