A Ponte Preta ganhou um reforço para a próxima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Após se envolver em confusão com Zé Carlos, da Portuguesa, o volante Deda foi julgado nesta quarta-feira, dia 7 de outubro, pela Terceira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e absolvido, em decisão por unanimidade de votos. Com isso, está liberado para atuar contra o Vasco neste sábado, dia 10 de outubro. Pelo lado da Lusa, o atacante Zé Carlos, denunciado pela mesma confusão, também foi absolvido e está liberado para encarar o Atlético/GO no dia 17 de outubro.
Segundo relatório disciplinar da partida, o camisa 5 da Macaca foi expulso, aos 35 minutos do segundo tempo, após atingir o atacante Zé Carlos, que em seguida revidou com um pontapé. Por conta disso, os dois jogadores foram denunciados pela Procuradoria do STJD. O primeiro respondeu por praticar jogada violenta (artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva) que pode punir com até seis partidas de suspensão. Já o segundo denunciado se retratou por ato de hostilidade (artigo 255 do CBJD), que prevê pena de uma a três partidas de suspensão.
No julgamento, o advogado da Ponte Preta, Gustavo Martins, iniciou a sua fundamentação afirmando que a prova de vídeo, exibida primeiramente durante o julgamento, foi muito clara em relação aos fatos e que o lance em si não mostra uma jogada violenta. O advogado da Macaca disse que faltam 21 dias para que o jogador se tornasse primário novamente e que ele faz muita falta para a Ponte Preta. Assim, pediu sua absolvição ou a aplicação da pena mínima do artigo 250 do CBJD.
Em seguida, o advogado Osvaldo Sestário, que defendeu a Portuguesa, disse concordar com a sustentação do defensor da Ponte Preta, afirmando ainda que o árbitro foi exagerado ao expulsar os jogadores. Assim, pediu a absolvição de Zé Carlos ou, no máximo, sua punição em uma partida.
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