O atacante Denílson levou apenas um cartão amarelo na derrota do Palmeiras por 2 a 0 diante do Sport, no último dia oito, em Recife, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, por tentar roubar a bola do goleiro Cléber e acertar o pé no pescoço do adversário. Mesmo assim, ele sentará no banco dos réus nesta sexta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, e corre o risco de receber um gancho e não ficar no banco de reservas na partida contra o Vasco, neste domingo, às 16, em São Januário, no Rio de Janeiro.
Depois de analisar o vídeo da partida, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), através do procurador Paulo Schmitt, entendeu que Denílson praticou uma jogada violenta. Por isso, o atacante do Palmeiras foi enquadrado no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê a pena de dois a seis jogos de suspensão.
O departamento jurídico do Palmeiras entende que Denílson não praticou nenhuma jogada violenta e pretende impedir que o atleta seja julgado no artigo 254. A meta do advogado é mostrar que foi uma simples disputa de bola e pedir a absolvição do atleta.
- Em 15 anos de futebol, eu nunca tive problemas dentro de campo. Eu acredito que os auditores do STJD levarão isso em consideração. Não sou e nunca fui um jogador violento - afirma Denílson.