O Botafogo terá Bolívar em campo e Oswaldo de Oliveira no banco de reservas no clássico contra o Vasco, no domingo, na final da Taça Guanabara. Ambos foram julgados pelo TJD/RJ por conta de palavras ditas em um vídeo publicado pelo próprio marketing alvinegro. A publicação mostrava os bastidores do jogo contra o Fluminense, pela fase de grupos da Taça Guanabara. O zagueiro foi absolvido pelo Tribunal e o comandante apenas advertido.
Porém, o Glorioso terá de arcar com uma multa de R$ 2,5 mil, já que também foi responsabilizado pelo vídeo. Do lado de Oswaldo de Oliveira, a situação merece um pouco mais de cuidado. Como as advertências do TJD/RJ duram seis meses, o treinador não poderá ser indiciado por nada até setembro. Caso seja, pode ser suspenso por um ou mais jogos.
Presente no julgamento, o advogado Rafael Pestano comentou a defesa do Botafogo. Para ele, o futebol não se decide apenas dentro de campo:
- Nós chegamos a um nível de competitividade no futebol que partidas também se ganham no vestiário. A preleção, as correntes antes de entrar na partida, também são fundamentais para se buscar do atleta um algo a mais. São dois fatos diferentes e em momentos diferentes. Essa postura do treinador após a partida é mais que natural. Atualmente 100% dos treinadores se utilizam de palavras mais fortes na tentativa de se buscar a motivação dos atletas após um clássico. Sabem que nem tudo se leva ao pé da letra e sim diz respeito a motivação - disse o advogado ao site Justiça Desportiva.