O maior opositor aos moldes do Campeonato Carioca, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, não compareceu ao arbitral, enviando o advogado Mário Bittencourt em seu lugar. Enquanto Patricia Amorim, do Flamengo, e Mauricio Assumpção, do Botafogo, assistiam a explanação do presidente da Ferj, Rubens Lopes, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, chegava com 38 minutos de atraso e ainda saiu 25 minutos antes de terminar o evento.
Os pequenos levaram um documento assinado pelos 12 clubes ao presidente da Ferj rechaçando qualquer mudança \"de forma irrevogável\", principalmente quanto a diminuição de 16 para 12 clubes, que só foi defendida pelo representante do Fluminense. O presidente da Ferj preferiu não colocar isso na pauta do dia.
Flu quer diminuição
Entre os quatro grandes, apenas o Fluminense se mostrou favorável a diminuição de clubes no Estadual. E já tem uma ideia de fórmula para 2013.
Temos uma fórmula e já debatemos em off com o presidente. A gente pensa que enquanto não conseguirmos reduzir o número de clubes poderíamos ter algo como um turno único com playoff, mas aceitamos a discussão. Para gradativamente diminuirmos o número de clubes disse Mário Bittencourt.
A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, disse que as mudanças de número de clubes só poderiam acontecer em 2014.
Nesse momento não mudaria. Mas como não tem como mudar não adianta pensar.
Já o presidente do Botafogo quer novas maneiras de gerar receitas.
Qualquer fórmula pode ser boa, desde que aumente a receita. Temos que discutir o produto. Meu estádio custa R$ 450 mil por mês. Sei como é difícil pagar. Em 2010, apresentei o elenco num amistoso com um show de pagode antes do jogo. Dos 10 mil pagantes, 2 mil foram embora após o show. Ou seja, não foram pelo jogo. É prova de que há produtos a agregar ao futebol.