A Copa do Mundo segue sendo disputada na Rússia e o Site Oficial continua relembrando a participação de jogadores do Vasco da Gama em Mundiais. No terceiro capítulo do quadro "O Vasco na Copa", apresentamos para para o torcedor cruzmaltino um pouco sobre o desempenho dos atletas do clube em mais duas Copas. Após ver o xerife Brito disputar uma partida na edição de 1966, o Gigante da Colina só voltou a ter representantes durante a Copa da Argentina, realizada em 1978.
Campeão do Campeonato Brasileiro em 1974, o clube de São Januário viu seu grande astro, o atacante Roberto Dinamite, disputar cinco partidas no Mundial. Maior ídolo vascaíno, o eterno camisa 10 balançou as redes três vezes na Copa do Mundo. O principal gol foi marcado no dia 11 de junho na vitória contra a Áustria, sensação da competição até então. O craque anotou o tento da vitória por 1 a 0 e evitou que a Seleção fosse eliminada na primeira fase do mais importante campeonato do futebol. Na Argentina, o Brasil terminou invicto e na terceira colocação. O título foi conquistado pelos donos da casa.
Dirceu brilhou na Copa de 1978
O zagueiro Abel Braga, hoje treinador, e o meio-campo Dirceu também representaram o Vasco em solo argentino. Embora atravessasse um bom momento, o primeiro não chegou a entrar em campo. O mesmo não se pode falar do segundo. Dirceu disputou sete partidas, marcou três gols e terminou a Copa do Mundo como artilheiro do Brasil, ao lado de Roberto Dinamite. O armador chegou a ser eleito pela organização o terceiro melhor jogador do torneio.
Quatro anos depois, em 1982, o Almirante enviou dois jogadores para a Copa do Mundo, disputada dessa vez na Espanha. Goleador do país no mundial anterior, Roberto Dinamite foi novamente chamado. O atacante teve a companhia do lateral-esquerdo Pedrinho Vicençote. Ao lado do companheiro de clube, Dinamite viu do banco a Seleção Brasileira perder para a Itália e se despedir do campeonato ainda na segunda fase. A eliminação é lamentada até hoje por especialistas, que consideram o time um dos melhores esquadrões já formados na história do futebol nacional. Algoz brasileiro, o time italiano acabou se tornando campeão.