Do banco de reservas na maioria das vezes, Roberto gritou, vibrou, mostrou o lado torcedor e chorou com o rebaixamento do Vasco para a Série B no Brasileirão de 2008. No ano que vem, no entanto, ele quer mostrar todos esses sentimentos dentro de campo. Com futuro incerto em São Januário, o goleiro revela que disputar a Segundona é questão de honra e faz juras de amor eterno ao time da Colina. Com o contrato próximo do fim, em 31 de dezembro de 2008, o atleta projeta uma conversa com Roberto Dinamite para resolver o futuro em breve.
- Quando sair, quero deixar o Vasco onde ele estava quando cheguei. Sair nessa hora é fácil. O cara cai e deixa o clube. Por mim, fazia contrato vitalício com o clube. Tenho o maior prazer de trabalhar ali. Vou conversar com o Dinamite esta semana.
Conhecido por ser sincero ao extremo, Roberto não deixou de revelar uma mágoa com alguns profissionais do clube durante a campanha do Brasileirão. Reserva de Tiago durante grande parte da competição, ele participou de apenas nove partidas e foi ofuscado pelo jovem Rafael.
- Não me deixaram ajudar da maneira que queria. Quando estava bem, me sacavam. Não sei como não chutei o balde. Pensei no grupo e esqueci de mim.
No entanto, apesar de tanto amor, questões financeiras podem impedir o acerto do jogador como Vasco. Roberto demonstrou impaciência com uma dívida que se arrasta ao longo dos anos.
- Me falaram que vai depender do treinador. Até então estava tudo certo, só faltava resolver algumas pendências. O Vasco me deve um dinheiro. Estou desde 2007 sem receber algumas coisas. Poderia colocar o clube na Justiça, mas não é esse meu objetivo.