Cinco dos dez jogos da décima-sétima rodada da Série B do Brasileiro terminaram empatados em 2 a 2.
Dentre eles o que o Vasco fez no Machadão, em Natal, contra o América do Rio Grande do Norte.
Jogo movimentado, franco, equilibrado, mas de baixo nível técnico _ partida típica da Segundona.
Uma competição, aliás, que começa a apontar os oito que brigarão pelas quatro vagas de acesso à Série A:
Atlético-GO, Vasco, Guarani, Ceará, Lusa, Figueirense, Ponte Preta e Bragantino.
O Vasco mostrou de novo um meio-campo pouco criativo e o empate deveria ser festejado sem malcriação.
Os adversários diretos também não venceram e não houve grandes alterações na tabela.
O time permanece na co-liderança, ao lado do Atlético-GO, com 33 pontos, e está a seis do quinto colocado.
Por mais exitosa que seja a campanha do clube da Colina, o Vasco precisa de, pelo menos, um reforço.
Necessita de um meia-armador que saiba abrir espaços e chegar para tabelar com os atacantes.
Um jogador com a habilidade de Phillipe Coutinho, porém mais maduro.
Um meia com a chegada ofensiva de Jéferson, talvez com mais regularidade.
Um maestro com a cadência de Leo Lima, mas verdadeiramente atleta.
Enfim, alguém que possa dar um toque de criatividade num setor ainda carente do time de Dorival Júnior.
O Vasco tem conseguido impor o seu jogo, é verdade, mas não é mais tão sedutor como no Estadual.
Sem Jéferson e Pimpão perdeu o charme, e desde que saíram Nílton e Ramon não são os mesmos.
E sem Paulo Sérgio, ou Fágner, fica limitado ào brilho efêmero da dupla Carlos Alberto e Élton.
Vez por outra, empurrada por um coletivo determinado, esta dupla resolve.
Mas já está na hora de a diretoria do Vasco presentear sua torcida com um algo mais.
Pelo o que tem sido visto pelas arquibancadas de norte a sul do país, ela bem merece.