Satisfeito com seu rendimento na primeira partida pelo Vasco, Rodolfo credita parte do bom desempenho na sua estreia no último domingo ao companheiro de zaga Dedé.
- É uma pessoa que te passa segurança o tempo inteiro. O momento que ele vive é muito especial, está todo mundo em cima dele. A cobrança em cima dele é cada vez maior, e ele não foge, está sempre segurando - elogiou o zagueiro.
Com a experiência de quem jogou no exterior, Rodolfo alerta o companheiro para que faça a escolha certa. E enfatiza. Dedé é jogador de grande clube europeu.
- Infelizmente, o Brasil não tem condições de segurar jogador. Seria bom o Vasco segurar até onde pudesse. O nível que ele está jogando é altíssimo, tem condições de jogar em qualquer clube europeu - disse Rodolfo, acrescentando que não pode ser qualquer um. - Ele tem que escolher a dedo o time que ele vai. Se não for para o Milan, Real Madrid, Barcelona, Inter de Milão não vale a pena. No futebol esquece rápido se não for bem.
Se Dedé, aos 23 anos, já tem fama de mito em São Januário, Rodolfo, aos 29, afirma que precisa melhorar a cada partida. Principalmente pela longa ausências dos campos. Por causa de uma cirurgia ficou sem jogar quase oito meses.
- Campo estava muito ruim, mas para quem ficou mais de oito meses sem jogar futebol, só faltou o gol. Foi uma estreia convincente - afirmou.
A vontade de estar em campo é tão grande, que se arrisca em qualquer posição. No início da carreira no Fluminense, jogava como lateral-esquerdo e até se aventurou como segundo volante.
- Se precisar jogo até de goleiro. Até me ofereci, mas não teve necessidade - brincou.