Aos 39 anos e há seis na função executiva do futebol, Rodrigo Caetano viu na proposta do Vasco uma boa oportunidade para se consolidar como profissional da área no mercado. Além da oferta financeira e do contrato de dois anos - no Grêmio ele era funcionário pelo regime da CLT -, o dirigente destacou o reconhecimento alcançado no centro do país pelo trabalho desenvolvido no Tricolor desde 2005. Segundo ele, a função só tende a crescer no futebol nacional.
Essa visão do executivo será geral. A necessidade de se fazer gestão mudou. Há uma visão quase empresarial disso. O manager na Europa é tão valorizado quanto o técnico declarou Caetano em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda no Albert Hotel, no Centro de Porto Alegre.
No Vasco, a meta é profissionalizar os departamentos do clube e também investir forte nas categorias de base, uma das marcas do trabalho do diretor-executivo no Grêmio.
O CT de Eldorado do Sul não tinha nem casamata. O centro da gurizada era chamado de Carandiru e hoje há os novos alojamentos. O Grêmio entendeu a necessidade e a importância disso salientou.
A aposta em jogador diferenciado se faz em casa completou.
Caetano disse que sua saída do Olímpico representa pouco prejuízo para o clube, pois já há toda uma estrutura de trabalho formada nesse sentido. O ex-jogador também se colocou à disposição para colaborar com Mauro Galvão, que assumirá o posto.
Me coloco à disposição para ajudar no que for preciso. Espero que minha saída do Grêmio seja um até breve. É só uma questão de ele (Galvão) pegar o time. O Grêmio conta com ótimos profissionais comentou.
Rodrigo Caetano embarca para o Rio de Janeiro na noite desta terça e se apresenta no Vasco na quarta-feira.
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