Rodrigo Caetano: "Alinhados com os projetos futuros, continuamos"

Rio - O interesse é antigo. Com a verba do patrocínio milionário da Unimed, Rodrigo Caetano há tempos está na lista de compras do Fluminense. Tampouco é novidade a ânsia tricolor de tirar profissionais de São Januário. Desde os casos mais famosos, como a polêmica ida e volta de Leandro Amaral e a transferência de Conca, até alguns menos cotados, como Leandro Bonfim, Victor Boleta e o goleiro Rafael, o Fluminense tomou gosto de levar as peças vascaínas para exibir entre os vitrais do salão nobre das Laranjeiras.

No Vasco, a diretoria não admite publicamente, mas existe a dúvida sobre a permanência do valorizado diretor de futebol. A proposta tricolor, que conta com o apoio financeiro do presidente da Unimed, Celso Barros, seria de R$ 250 mil — no Vasco, Rodrigo teria menos da metade desses vencimentos. O diretor adota um discurso de planejamento para a Libertadores e desconversa quanto à oferta tricolor, embora, em outra oportunidade, ele tenha admitido que houve sondagem.

\"Como profissionais, nós vamos ter que conseguir separar tudo isso, porque são outras situações que envolvem. Não tem nada disso (de proposta). O que tem é nós sentarmos e ver o que o Vasco projeta para daqui para frente\", disse Rodrigo, mostrando que o carinho da torcida contribui para que ele continue no clube até o fim do contrato, em dezembro.

\"Se porventura estivermos alinhados em relação aos projetos futuros, vamos continuar, porque o carinho do torcedor pesa muito nessa hora, toda a forma respeitosa como fui recebido aqui. Principalmente essa manifestação de gratidão pelo trabalho, para um profissional é algo único\", afirmou Rodrigo Caetano, em entrevista à Rádio Tupi após o jogo contra o Figueirense, sábado.

Certo é que, se antes de conquistar um título nacional como dirigente, Rodrigo estava bem cotado até na CBF, agora ele está mais valorizado ainda.