Ao ser questionado sobre uma reação e recuperação do Vasco, com a vitória por 3 a 2 sobre o América-MG, o diretor de futebol Rodrigo Caetano pontuou que, na verdade, não via desta forma o retorno do time ao G-4, com uma vitória fora de casa. Lembrando que o América ainda não havia sido derrotado em casa e fazendo referência ao trabalho em São Januário no restante do ano, o dirigente disse que houve um "ponto fora da curva" naquela derrota por goleada contra o Avaí. A chegada de Joel Santana neste domingo, para o diretor, abre um novo ciclo na Série B, "a nossa Copa do Mundo", como enfatizou Caetano.
Neste domingo, às 10h, o novo técnico chega e comanda o primeiro treino. Joel deve trazer dois profissionais para formar a comissão técnica. Por enquanto, ao seu lado, segue Jorge Luiz e outros dois nomes trazidos por Adilson Batista. O analista de desempenho Gustavo Nicoline e o auxiliar Fabio Maraston estão nos planos do clube para permanecer em São Januário. Mas a grande expectativa da torcida é por outro retorno. O diretor de futebol vascaíno disse que a vinda de Felipe ainda é uma "ideia em andamento", mas mostrou otimismo na sua concretização.
- (Felipe) foi ideia em conjunto da direção porque entendemos que um ex-atleta com essa trajetória nós devemos ter no nosso quadro de funcionários. Se isso for possível, claro que gostaríamos de tê-lo conosco - diz Caetano.
Alguns jogadores na saída do campo se queixaram da pressão em São Januário após a saída do G-4. O comportamento de parte da torcida, que pressionou os jogadores no clube, incomodou, como reforça Rodrigo Caetano.
- Não podemos perder mais essse espírito que mostramos hoje (sábado). Tivemos uma arrancada, depos uma queda. Mas vamos começar um ciclo novo no G-4, a um ponto do líder. Se não é o time dos sonhos do torcedor, tampouco não merece nosso respeito. Apesar da eliminação na Copa do Brasil, ponto fora da curva considero o jogo contra o Avaí, que tomou proporções lamentáveis. Não falo pela saída do Adilson, que é algo natural no futebol, mas pela forma como alguns poucos, que não representam os tocedores do Vasco, nos prejudicaram no treinamento. Queremos paz para trabalhar. Que no dia do jogo se apoie, se cobre, critique. Mas essa semana tivemos que pedir escolta, queremos repudiar isso. Dentro de um limite, do limite da lei, podem cobrar. Quando se extrapola, evidente que isso nos deixa chateado - desabafa o dirigente do Vasco.