Provável futuro presidente do Vasco, Julio Brant já iniciou a busca por um diretor-executivo de futebol para 2018. E o primeiro nome contactado foi o de Rodrigo Caetano, que não pôde aceitar o convite – ele tem contrato com o Flamengo até dezembro do ano que vem, quando termina o mandato de Eduardo Bandeira de Melo. Apesar da história vitoriosa construída em São Januário, Caetano explicou a Brant que não rompe seus vínculos e que foi bancado por Bandeira mesmo diante das críticas, pela falta de títulos, nas últimas semanas.
O sucessor de Eurico Miranda, que ainda aguarda a confirmação de sua vitória na Justiça e a eleição no Conselho Deliberativo do Vasco, trabalha hoje com dois nomes: Klauss Câmara e Gabriel Skinner. O curioso é que ambos já atuaram ao lado de Rodrigo Caetano, no Fluminense e no Flamengo, respectivamente.
Klauss era diretor-executivo do Cruzeiro até três semanas atrás, quando foi demitido por causa da mudança de presidente. Depois de passagem vitoriosa na base, foi campeão da Copa do Brasil e responsável por contratar Thiago Neves. Já Skinner trabalhou por nove anos no Flamengo e se mudou para o Tianjin Quanjian, da China, com Vanderlei Luxemburgo no ano passado. Na volta, foi executivo do Criciúma.
Os dois nomes foram aprovados por Edmundo, Pedrinho e Felipe, ídolos do torcedor vascaíno e pessoas da confiança de Brant.
Foco na base: Depois de vencer Eurico Miranda com a anulação da urna 7, Brant também já passou a planejar as categorias de base e o nome de Fábio Barrozo é um dos mais cotados. Carioca, Barrozo já foi gerente de futebol do Corinthians, passou pelo Tigres e hoje atua como representante do Santos na América do Sul.
A ideia é de que ele assuma a gerência de futebol do Vasco, reeditando o que fazia no Corinthians até abril do ano passado.