O fato de Juninho Pernambucano, eterno ídolo da torcida do Vasco, ter dito recentemente em uma entrevista que não voltaria ao clube para encerrar a carreira não pegou os dirigentes vascaínos de surpresa. Eles já trabalham para trazer em breve pelo menos um ou dois jogadores de nome capazes de suprir a carência afetiva da torcida, que sonhava com o retorno do Reizinho de São Januário.
Nomes de possíveis reforços, no entanto, são mantidos em sigilo pela diretoria, que temem enfrentar a concorrência de outros clubes. Felipe, atualmente no Qatar, e o argentino Montillo, da Universidad de Chile, são comentados, mas o grande problema continua a ser a falta de dinheiro nos caixas do clube.
Estamos estudando vários nomes, mas aguardamos a resolução do problema com as certidões negativas de débito do clube, que impedem o Vasco de receber a cota de patrocínio da Eletrobrás. Queremos trazer um ou dois nomes para a sequência do Brasileiro disse o diretor executivo Rodrigo Caetano.
De saída
Uma das ideias da diretoria e da comissão técnica durante a pausa para a Copa do Mundo é reduzir a folha salarial com a negociação de alguns jogadores que não têm sido utilizados. Casos, por exemplo, dos atacantes Robinho e Rodrigo Pimpão, que já receberam sondagens de outros clubes. Enxugando o grupo, o Vasco ganha fôlego financeiro para trazer outros jogadores.
A pausa de 39 dias para a Copa também será importante para que o técnico Celso Roth faça avaliações mais precisas no grupo.