Rodrigo Caetano e Nelson de Almeida se livram de processo no TJD

O diretor-executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, e o vice-presidente jurídico, Nelson de Almeida, se livraram de denúncia no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ). Isso porque a conclusão do inquérito contra os dirigentes foi de que o processo fosse arquivado. Ambos depuseram no dia 30 de março para esclarecer declarações contrárias ao TJD/RJ.

O relator responsável pelo inquérito, Rui Teles, determinou o arquivamento com base no fato de que as provas anexadas aos autos tratavam-se de matérias jornalísticas, “cujos autores podem, sim, ter entendido mal ou confundido as manifestações... ou mesmo estarem, única e exclusivamente, movidos pela ‘nobre’ motivação da imprensa - a polêmica”. Além disso, o relator disse que, mesmo que as declarações fossem consideradas, não configurariam ofensa aos membros do tribunal.

Entenda o caso:

Descontente com a suspensão de Rafael Coelho por sete jogos, Rodrigo Caetano salientou a intervenção do TJD/RJ em algumas situações “Infelizmente, tem horas em que o Tribunal quer virar o protagonista. Analisar as imagens de um jogo acontece toda hora, principalmente com o Vasco. Isso acontece desde o ano passado conosco. Se deram sete jogos para o Coelho, imaginem só o que vão fazer com o Nilton”.

Rafael Coelho foi suspenso por troca empurrões com um zagueiro do Macaé e por xingar um assistente. Já Nilton deu um carrinho frontal no botafoguense Caio e levou seis jogos do TJD em seguida.

Nelson de Almeida, por sua vez, se retratou por ter dito que o Vasco precisava se “aproximar” dos procuradores e auditores. O dirigente afirmou que gostaria de marcar uma reunião entre membros do tribunal e o presidente do clube, Roberto Dinamite, além de afirmar que a agremiação estava sendo prejudicada fora de campo.

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