A primeira missão do novo presidente do Vasco, eleito para comandar o clube até 2017, será convencer o diretor de futebol Rodrigo Caetano a permanecer em São Januário para, pelo menos, mais um ano de contrato.
Responsável pela montagem do time que está a três ou quatros pontos de confirmar seu retorno à Série A do Brasileiro, Rodrigo tem contrato até dezembro mas já deixou claro a intenção de resolver sua vida antes mesmo da virada do mês _ o último jogo da temporada, contra o Avaí, está marcado para o dia 29.
Desde que veio para o futebol carioca, há seis anos, Rodrigo conquistou o Brasileiro da Série B de 2009 e a Copa do Brasil de 2011 pelo Vasco _ levando o clube também ao vice-campeonato da Série A de 2011 e do Estadual de 2014.
Pelo Fluminense, conquistou o Estadual e o Brasileiro da Série A de 2012.
O Palmeiras (situação e oposição) tem interesse em contratá-lo, mas, segundo palavras do próprio executivo, nenhuma decisão será tomada antes de ouvir os planos do novo presidente do Vasco, clube com o qual se identificou muito além do aspecto profissional.
A discussão será mais conceitual ou filosófica do que financeira...
MODELO.
Nenhum dos três candidatos finalistas no pleito sinalizou com modelo de gestão para o futebol que atenda às expectativas de Rodrigo Caetano.
Ele defende a autonomia da governança do futebol, trabalhando com orçamento e metas, e não aceita imposições ou determinações enviesadas que agridam suas convicções.
Júlio Brant, o preferido das arquibancadas, falava na criação de comitê gestor para o departamento;
Roberto Monteiro acenava com a possibilidade de renovação, mas com poderes limitados;
E Eurico Miranda, o favorito da boca de urna desde sempre demonstrou certo incômodo ao ter que falar sobre o trabalho de Caetano.
ELEIÇÃO.
Embora tenha ocorrido em um clima mais ameno do que o esperado, as eleições em São Januário ocorreram com razoável cordialidade.
Mas alguns sócios não conseguiram votar.
Depois de hora e meia numa fila para averiguação na secretaria do clube, vinha justificativa de que havia uma ou mais mensalidades em aberto.
Se o eleitor não exibisse o comprovante (e é lógico que não exibia!), era impedido de votar.
E não adiantava a contestação ou a tentativa de quitar eventuais débitos para uma posterior compensação.
FRASE DO DIA.
"Seja o que Deus quiser..."